Livreto Celebrativo - Ordenação Presbiteral do Diácono Abner



FOLHETO LITÚRGICO

ORDENAÇÃO PRESBITERAL

do Seminarista Abner.



1. Antes do inicio da celebração os que serão ordenados, o celebrante, bem como o cerimoniário, devem analisar cada parte da celebração, seguindo as rubricas de maneira diligente e minuciosa. 

2. A celebração da Ordenação só se inicie com permissão de um dos membros da Congregação para a Educação Católica.

3. Realize-se a Ordenação com o maior concurso possível de fiéis, num domingo ou dia festivo, particularmente numa festa dos Apóstolos, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluem-se, contudo, o Tríduo Pascal, a Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

4. Nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos, utiliza-se as orações, as leituras e a cor litúrgica do dia.

5. Ainda antes do inicio da celebração, o bispo informe aos leitores qual será a leitura, o salmo e o evangelho a ser lido.


PROCISSÃO DE ENTRADA

Hoje é festa diferente



 

1. HOJE É FESTA DIFERENTE

 

PRA QUEM VIVE COMO IRMÃO.

NOSSA MESA TEM MAIS GENTE

CRESCE A NOSSA COMUNHÃO.

SIM, CANTANDO NÓS IREMOS

AO ENCONTRO DO ALTAR,

PORQUE NÓS TAMBÉM QUEREMOS

ESTE PÃO QUE AJUDA A AMAR.

 

PAI DO CÉU Ó DÁ-NOS DE TEU PÃO;

QUE NOS FAZ VIVER EM COMUNHÃO.

 

2. HOJE É FESTA DE ESPERANÇA

AMANHÃ SERÁ MELHOR

UMA IGREJA SEM CRIANÇA

É JARDIM QUE NÃO TEM FLOR.

SIM, PARECE UM SONHO LINDO

TER O CÉU EM NOSSAS MÃOS

COM JESUS A NÓS SE UNINDO,

NÓS SEREMOS MAIS IRMÃOS.

 

PAI DO CÉU Ó DÁ-NOS DE TEU PÃO;

QUE NOS FAZ VIVER EM COMUNHÃO.

 

3. SENDO ASSIM NOSSA COMIDA

CRISTO QUER SÓ CONSTRUIR.

SUA IGREJA? GENTE UNIDA

PARA O MUNDO REDIMIR.

A DIVINA ONIPOTÊNCIA

COMO O SOL DÁ VIDA A FLOR.

VAI FAZER NOSSA INOCÊNCIA

PÔR NO MUNDO MAIS AMOR.

 

PAI DO CÉU Ó DÁ-NOS DE TEU PÃO;

QUE NOS FAZ VIVER EM COMUNHÃO.



6. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.


SAUDAÇÃO



7. Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:



Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:

Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

ATO PENITENCIAL



Pres: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:

Pres: 
Confessemos os nossos pecados:

Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:


Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.



8. Seguem-se as invocações:



Pres: Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós. 



Pres: Cristo, tende piedade de nós. 

Ass: Cristo, tende piedade de nós. 



Pres: Senhor, tende piedade de nós. 

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DE LOUVOR

 

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!



ORAÇÃO DO DIA



9. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;

Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e Dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA


10. O leitor, do ambão, prossegue com as leituras.



PRIMEIRA LEITURA

 Zacarias 9,9-10



Leitura do Livro do Êxodo
O sogro de Moisés disse-lhe: "Não está certo o que fazes!
Tu te esgotarás seguramente, assim como todo esse povo que está contigo, porque o fardo é pesado demais para ti, e não poderás levá-lo sozinho.
Escuta-me: vou dar-te um conselho, e que Deus esteja contigo! Tu serás o representante do povo junto de Deus, e levarás as questões diante de Deus:
ensinar-lhes-ás suas ordens e suas leis, e lhes mostrarás o caminho a seguir e como terão de comportar-se.
Mas escolherás do meio do povo homens prudentes, tementes a Deus, íntegros, desinteressados, e os porás à frente do povo, como chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dezenas.
Eles julgarão o povo todo o tempo. Levarão a ti as causas importantes, mas resolverão por si mesmos as causas de menor importância. Assim aliviarão a tua carga, levando-a consigo.
Se fizeres isso, e Deus o ordenar, poderás dar conta do trabalho, e toda esta gente voltará em paz para suas habitações.
Palavra do Senhor.

Ass: Graças a Deus.



SALMO RESPONSORIAL

Sl 99/100



R. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando, diz o Senhor.

 

Servi o Senhor com alegria. Vinde, entrai exultantes em sua presença.
Sabei que o Senhor é Deus: ele nos fez, e a ele pertencemos. 

Somos o seu povo e as ovelhas de seu rebanho.

Entrai cantando sob seus pórticos, vinde aos seus átrios com cânticos; 

glorificai-o e bendizei o seu nome,

Porque o Senhor é bom, sua misericórdia é eterna 

e sua fidelidade se estende de geração em geração.


SEGUNDA LEITURA

 

1Ped 4, 7b-11


Leitura da Primeira Carta de São Pedro. 
Sede, portanto, prudentes e vigiai na oração.
Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados.
Exercei a hospitalidade uns para com os outros, sem murmuração.
Como bons dispensadores das diversas graças de Deus, cada um de vós ponha à disposição dos outros o dom que recebeu:
a palavra, para anunciar as mensagens de Deus; um ministério, para exercê-lo com uma força divina, a fim de que em todas as coisas Deus seja glorificado por Jesus Cristo. A ele seja dada a glória e o poder por toda a eternidade! Amém.
Palavra do Senhor.



Ass: Graças a Deus.



ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO



11. Segue-se o Aleluia:



Aleluia, sois a luz que brilhará



ALELUIA, ALELUIA, ALELU-U-U-IA

 

 

SOIS A LUZ QUE BRILHARÁ PARA OS GENTIOS,

 

E PARA A GLÓRIA DE ISRAEL, O VOSSO POVO.


12. 
Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác: 
Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:

Pres: 
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

Pres: 
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO

 Mt 5, 13-16


O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:


Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác ou Sac: 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.


Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.


Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.





ELEIÇÃO DO CANDIDATO



13. Proclamado o Evangelho, tem início a Ordenação do Diácono. O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira prepara para a Ordenação, e é feita a apresentação do candidato. O Bispo senta-se e recebe a mitra.



14. O Diácono ou um Presbítero chama o Ordinando:

Diác ou Sac: Queira aproximar-se o que vai ser ordenado Presbítero.

E logo o chama pelo nome. O Eleito responde:

Eleito: Presente!

E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.



15. Tendo-se colocado o Ordinando de pé diante do Bispo, um Presbítero para isto designado, diz:

Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de Presbítero este nosso irmão.



Pres: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério ?

Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.


Pres: Com o auxilio de Deus e de Jesus Cristo, nosso salvador escolhemos este nosso irmão para a Ordem Presbiteral.
Ass: Graças a Deus!

 

HOMILIA

 

16. Então o Bispo, estando todos sentados, faz a homilia, na qual fala ao povo e aos Eleitos sobre o ministério dos Diáconos, iniciando com base no texto das leituras na liturgia da Palavra. 



PROPÓSITO DO ELEITO



17. Após a homilia, o Eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo que o interroga com estas palavras:

Pres:  Caro filho, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deves manifestar perante o povo o proposito de aceitar este encargo.

Queres, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de Presbítero, como fiel colaborador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo ?

Eleito: Quero.

Pres: 
Queres, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica ? 

Eleito: 
Quero.

Pres: 
Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo sobretudo pelo Sacrifício eucarístico e o sacramento da Reconciliação, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja ?

Eleito: 
Quero.

Pres: 
Queres implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração ?

Eleito: 
Quero.

Pres: 
Queres unir-se cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser ele consagrado a Deus para a salvação da humanidade ?

Eleito: 
Quero, com a graça de Deus.

17. Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo. 

 

Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores ?

 

Eleito: Prometo.

 

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS



18. Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:


Pres: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre este seu servo, chamado para a Ordem do Diaconado.

 



19. Os Eleitos se prostram e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem;

20. Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé.

21. Nos outros dias, todos permanecem de joelhos.



22. Caso se ajoelhe, o diácono pode convidar o povo, dizendo: 

Ajoelhemo-nos. 

E todos se ajoelham.
23. Inicia-se a Ladainha de todos os Santos:



LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

 

ADAPTADA

 



Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.

Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Santa Maria, mãe de Deus.

Ass: Rogai p nós.
São Miguel e Santos Anjos.

Ass: Rogai p nós.
São João Batista e São José.

Ass: Rogai p nós.
São Pedro e São Paulo.

Ass: Rogai p nós.

Santo André e São Tiago Menor.
Ass: Rogai p nós.

São João e São Tomé.
Ass: Rogai p nós.

São Tiago Maior e São Filipe.
Ass: Rogai p nós.

São Bartolomeu e São Mateus.
Ass: Rogai p nós.

São Simão e São Tadeu.
Ass: Rogai p nós.

São Matias e Santa Maria Madalena.
Ass: Rogai p nós.

Santo Estevão e Santo Inácio de Antioquia.
Ass: Rogai p nós.

São Lourenço e Santa Inês.
Ass: Rogai p nós.

Santa Perpetua e Santa Felicidade.
Ass: Rogai p nós.

São Gregório e Santo Atanásio.
Ass: Rogai p nós.

Santo Agostinho e São Bento.
Ass: Rogai p nós.

São Basílio e São Martinho.
Ass: Rogai p nós.

São Francisco e São Domingos.
Ass: Rogai p nós.

São Francisco Xavier e São João Maria Vianney.
Ass: Rogai p nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass: Rogai p nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.
Ass: Rogai p nós.

Sede-nos Propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela Vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis abençoar santificar e consagrar este Eleito.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.





24. Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:

 

Pres: Senhor Deus, ouvi as nossas súplicas e acompanhai com vosso auxílio o que será feito por nosso ministério, santificai, com a vossa bênção, este nosso irmão que julgamos apto para o serviço dos santos ministérios. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Ass: Amém.

 



 

25. Se estiverem ajoelhados, o diácono diz: 

Levantai-vos. 

E todos se levantam.

 

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

26. O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.

 

27. Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito. Em seguida, todos os Presbíteros presentes, de estola, também impõem as mãos ao Eleito, em silêncio.

Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo, até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente.

 

28. Tendo diante de si o Eleito ajoelhado, o Bispo, se a mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:

Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana e distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todas as coisas, e, para formar um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, vosso Filho, pela força do Espírito Santo.

Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurativos surgiram vários ofícios por vós instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para guiar e santificar o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade.

Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado a Moisés que, com o auxílio deles, pode mais facilmente governar o vosso povo.

Do mesmo modo, derramaste copiosamente sobres os filhos de Aarão da plenitude concedida a seu pai, para que o serviço dos sacerdotes segundo a Lei fosse suficiente para os sacrifícios do tabernáculo, que eram sobra dos bons futuros.

Na plenitude dos tempos, Pai santo, enviaste ao mundo o vosso Filho, Jesus, Apóstolo e Pontifíce da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo a vós se oferecei na cruz, como hóstia pura, e fez os seus Apóstolos, santificados na verdade, participantes de sua missão, e lhes destes colaboradores para anunciar e consumar em todo o mundo a obra da salvação.

Concedei também, agora, à nossa fraqueza, este colaborador, de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico.

Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí este vosso servo na dignidade de Presbítero, renovai em seu coração o Espírito de santidade, obtenha ele, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja exemplo para todos.

Seja ele cooperador zeloso de nossa Ordem episcopal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo.

Seja ele juntamente conosco fiel dispensador dos vossos mistérios, de modo que o vosso povo renasça pela água da regeneração, ganhe novas forças do vosso altar, os pecadores sejam reconciliados, e os enfermos se reanimem.

Esteja ele sempre unido a nós, Senhor, para implorar a vossa misericórdia em favor do povo a ele confiado e em favor de todo o mundo.

Assim todas as nações, reunidas em Cristo Jesus, se convertam em um só povo, para a consumação do vosso Reino.

P nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Ass: Amém.

 

UNÇÃO DAS MÃOS E ENTREGA DO PÃO E DO VINHO

29. Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo recebe a mitra. O Ordenado se levanta. Os Presbíteros presentes voltam aos seus lugares, exceto o que vai colocar a estola no Ordenado, conforme o uso dos presbíteros e revesti-lo com a casula.

 

30. O Ordenado é revestido com estola e a casula.

 

31. O Bispo, de gremial branco, unge com o óleo do santo Crisma a pala das mãos do Ordenado, que está de joelhos diante dele, dizendo:

Pres: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício.

 

32. Onde for costume, o Bispo cinge as mãos do Ordenado com um lenço que será desatado, logo em seguida, pela pessoa a quem o recém-ordenado deseja dar sua primeira bênção sacerdotal.

Depois da unção, o Bispo e o Ordenado lavam as mãos. Se assim o preferirem, poderão apenas enxugá-las.

 

33. Em seguida, leva-se ao Bispo o pão na patena e o vinho e a água no cálice, para a celebração da missa. O Bispo os entrega ao Ordenado, de joelhos diante de si, dizendo:

Pres: Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando a tua vida ao mistério da cruz do Senhor.

 

34. Por fim, o Bispo acolhe o Ordenado para o abraço da paz, dizendo:

Pres: A paz esteja contigo.

Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

 

Os Presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.

 

35. Enquanto isto, pode-se cantar um canto apropriado.

 

36. A Missa prossegue, como de costume. A Profissão de fé se diz, de acordo com as rubricas; omitem-se as Preces Comunitárias.

 

PROFISSÃO DE FÉ

Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; 

que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, 
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém

 

OFERTÓRIO



37. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.



Brilhe a vossa luz



BRILHE A VOSSA LUZ, BRILHE PARA SEMPRE
SEJAM LUMINOSAS VOSSAS MÃOS E AS MENTES
BRILHE A VOSSA LUZ, BRILHE A VOSSA LUZ
BRILHE A VOSSA LUZ, BRILHE A VOSSA LUZ!


1. VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO, A TODOS ACLARAI
AFUGENTANDO AS TREVAS, AO PAI GLORIFICAI!

2. A VOSSA LUZ É O CRISTO QUE DENTRO EM VÓS ESTÁ
VIA, VERDADE E VIDA, ELE VOS GUIARÁ!

3. ROMPENDO O JUGO INÍQUO, BANINDO A OPRESSÃO
A VOSSA LUZ REBRILHA E AS TREVAS FUGIRÃO!

4. NINGUÉM A LUZ ACENDE DEIXANDO-A SE ESCONDER
VOSSA LUZ ILUMINE, FAÇA A VIDA VENCER!

38. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

 

39. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

 

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

 

Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:

 

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

 

40. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

 

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

 

41. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

 

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

 

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

 

Coloca o cálice sobre o corporal.

 

42. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

 

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

 

43. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

 

44. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:

Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

 

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

 

45. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

 

Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

 

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu 

nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

 

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;

 

Pres: Ó Deus, que escolhestes sacerdotes para servirem o vosso altar e o vosso povo, concedei, por este Sacrifício, que o serviço deles sempre vos agrade e produza em vossa Igreja frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Ass: Amém.

 

PREFÁCIO DO SACRAMENTO DA ORDEM

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:

Pres: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

Pres: Corações ao alto.

Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

 

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Do Cristo vosso filho e Senhor nosso, servo obediente e cheio de misericórdia, brotam todos os ministérios. Ele mesmo, sacerdote eterno e pastor dos pastores, nos ensina a servir a todos. E, escolhendo os dispensadores dos ministérios divinos, reveste-os com variedade de dons e carismas para que, sempre e em todo o lugar, ofereçam o sacrifício perfeito, e edifiquem, com a palavra sacramentos, a Igreja peregrina e santa, comunidade da Nova Aliança e templo vivo do vosso louvor. Por essa razão tão grande, nós nos unimos a todas as criaturas, e proclamamos jubilosos vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

 

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

 

ORAÇÃO EUCARÍSTICA

47. Escolha-se uma das Orações Eucarísticas abaixo.

 

83. O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

84.Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:

Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, 

Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:

a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.

Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

 

85.Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Pres: Na noite em que ia ser entregue, 

toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:

ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

 

86. Então prossegue:

Do mesmo modo, ao fim da ceia, 

toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.

 

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

 

87. Em seguida, diz:

Eis o mistério da fé!

Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

 

88. O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

 

Ass:  Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

 

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, são José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires, e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

 

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa João Paulo, o nosso bispo Erlei, om os bispos do mundo inteiro, este vosso servo Abner, que hoje foi ordenado Presbítero da Igreja, o clero e todo o povo que conquistastes.

 

Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

 

2C: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

Ass:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

 

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, 

Une as mãos

por Cristo, Senhor nosso.

Ass:  A todos saciai com vossa glória!

 

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

 

89. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:

 

Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

Ass: Amém!

 

RITO DA COMUNHÃO

90. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:

Pres:  Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

 

91. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:

Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

 

92. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:

Ass: Amém.

 

93.O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde:

Ass: O amor de Cristo nos uniu.

 

FRAÇÃO DO PÃO

 

95. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

 

96. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

 

97. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

 

ET AGNUS DEI

 

98. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:

Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:

Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

 

COMUNHÃO 

 

Deus agora nos convida



1.       DEUS AGORA NOS CONVIDA
A SUA MESA NOS SENTAR
E JESUS SE TORNA VIDA
PARA NOS ALIMENTAR.

SÓ DEUS É A NOSSA FORÇA,
PÃO NOSSO DE CADA DIA,
JESUS DÁ-SE EM ALIMENTO,
NA SANTA EUCARISTIA.

JESUS DÁ-SE EM ALIMENTO,
NA SANTA EUCARISTIA.


2. PARA O BEM DE SEUS AMIGOS,

CRISTO DEU-LHES O SEU PÃO
O ALIMENTO QUE DÁ VIDA,
QUE SACIA O CORAÇÃO.

3. VENHA DIGNO A ESTE PÃO

ELE VAI LHE ABRIR O CÉU
QUEM COMER INDIGNAMENTE
DESTE CORPO SERÁ RÉU (1COR 11,29).

4. AO SAIRMOS VIVEREMOS

COMO NOS FALOU JESUS
DISSE: “SOIS O SAL DA TERRA
E DO MUNDO SOIS A LUZ!” (MT 5,14)

5. QUEM CEAR DA MINHA CARNE

DO MEU SANGUE QUE VOS DEI
VIVERÁ ETERNAMENTE,
EU O RESSUSCITAREI (JO 6,54).

 

 

99. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:

Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:

Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Sangue de Cristo.

 

100. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:

O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:

Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

 

101. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

 

102. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

 

103. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

 

104. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

 

DEPOIS DA COMUNHÃO

 

105.De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:

Pres: Oremos.

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:

Ó Deus, que o vosso sacerdote e fiéis encontrem a vida nesta Eucaristia que oferecemos e recebemos, para que, unidos a vós por um amor eterno, possam vos servir dignamente. Por Cristo, nosso Senhor. 

Ass: Amém.

BÊNÇÃO FINAL

106.  Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.

107. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:

Pres: O Senhor esteja convosco.

O povo responde:

Ass: Ele está no meio de nós.

 

O diácono diz:

Inclinai-vos para receber a bênção.

 

O bispo ordenante estende as mãos:

Pres: Deus, pastor e guia da Igreja, te guarde constantemente com sua graça para cumprirdes com fidelidade os deveres de presbítero.

Ass: Amém.

 

Pres: Ele te faça no mundo servo e testemunha da verdade e do amor de Deus, e ministros fiel da reconciliação.

Ass: Amém.

 

Pres: Ele te faça verdadeiro pastor que leve a seu povo o pão vivo e a palavra da vida, para que cresça na unidade do Corpo de Cristo.

Ass: Amém.

 

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:

Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.

Ass: Amém.

 

108. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:

Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Ass: Graças a Deus.

 

109. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

 

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica omite-se o rito de despedida. 


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