Livreto Celebrativo - Posse do Cônego Júnior Assis

 


Livreto Celebrativo - Posse Canônica do Cônego Júnior Assis

Celebrado por Sua Eminência

Dom Darllan Victor Messias D´Médici







1. Antes de o pároco fazer a sua entrada na paróquia ou no próprio ato da tomada de posse, deve, segundo as normas do direito, fazer a Profissão da Fé e o Juramento de Fidelidade, na presença do Ordinário do lugar ou de seu delegado. 

2. A apresentação do novo pároco é feita pela Bispo ou seu delegado no dia e à hora mais indicadas, depois de terem sido avisados os fiéis, de acordo com os costumes locais ou se parecer oportuno, na forma a seguir descrita. 

3. Convém que a apresentação se efetue com Missa. Esta pode ser a Missa do dia, votiva do Titular da igreja ou do Espírito Santo, segundo as rubricas. O Bispo presidirá à Missa, concelebrando com ele o novo pároco e alguns presbíteros da mesma paróquia ou circunscrição. 

4. Se, por justa causa, o Bispo participar da Missa, mas não celebrar, convém ao menos seja ele quem presida à Liturgia da Palavra; e, no fim da Missa, dê a bênção.

5. Seguir-se-ão os costumes locais, se houver. Aliás, conforme os casos, adotar-se-ão, no todo ou em parte, os ritos a seguir descritos.

6. Onde as circunstâncias o permitirem, o bispo e o novo pároco serão recebidos nos limites da paróquia e acompanhados em procissão até à porta da igreja. Aí, o Bispo faz em breves palavras a apresentação do novo pároco e entrega-lhe as chaves da igreja. A apresentação pode ser feita também no princípio da Missa, após a saudação, mornamente quando, no princípio da Missa, a saudação do Bispo, for lido o documento de nomeação e o pároco prestar o juramento segundo as normas do direito. 

RITOS INICIAIS

7. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO DE ENTRADA
Já é tempo de amar


JÁ É TEMPO DE AMAR
DE VER A FÉ CRESCER
E DEIXAR BROTAR A PAZ NO CORAÇÃO.
TODOS QUEREM TER AMOR,
MAS PRECISAM DESCOBRIR
QUE O AMOR ESTÁ PRESENTE EM CADA IRMÃO.

UM SORRISO E UMA CANÇÃO DE AMOR,
A TERNURA DE UM OLHAR.
QUANTOS SONHOS E ESPERANÇA EM TER
SIMPLESMENTE UM CORAÇÃO.

 OLHA BEM AO TEU REDOR,
A TERNURA DE UMA FLOR
QUE DESABROCHOU EM MEIO A CRIAÇÃO
GRANDE PROVA DE AMOR
DE UM DEUS QUE TUDO FEZ
PRA TE VER FELIZ VIVENDO EM COMUNHÃO.


 VOLTA O TEU OLHAR AO CÉU
E VÊ QUÃO GRANDE AMOR
HÁ NA IMENSIDÃO A VIDA É UMA LIÇÃO.
VEM, QUE O SOL JÁ FEZ
BRILHAR A LUZ DO AMANHECER
VAMOS DESPERTAR UNIDOS COMO IRMÃOS.

UM SORRISO E UMA CANÇÃO DE AMOR,
A TERNURA DE UM OLHAR.
QUANTOS SONHOS E ESPERANÇA EM TER
SIMPLESMENTE UM CORAÇÃO.

8. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o povo.
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

Após os ritos iniciais, ocorre-se a leitura da provisão canônica.

DOM DARLLAN MÉDICI CARDEAL MESSIAS
POR MISERICÓRDIA DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
ARCEBISPO DE SÃO SALVADOR DA BAHIA
CARDEAL-DIÁCONO DI SANCTI IOSEPHI A CUPERTINO


Salvador, 19 de novembro de 2020.

Decreto de Provisão Canônica n° 18/2020.

Ao querido Cônego Júnior Assis, e a todos os demais que lerem, saúde e bênção.

Dom Darllan Victor Messias Cardeal Médici, Arcebispo Eleito de São Salvador da Bahia, no exercício de suas funções pastorais diante das necessidades da Igreja Local e o bem de seu povo para a honra e glória de Nosso Senhor, resolve por bem NOMEAR o Revmo. Cônego Júnior Assis (Pe.JuniorAssis), como PÁROCO da Paróquia Santa Teresa D´Ávilana Região Episcopal do Pelourinho, com todos os direitos e obrigações inerentes ao ofício, de acordo o Código de Direito Canônico e as Diretrizes da Arquidiocese.

Lembramos-te que, como pároco, és o Pastor próprio da comunidade que te é entregue, sob nossa Autoridade, em cujo ministério de Cristo és chamado a participar, a fim de exerceres em favor desta Comunidade o múnus de ensinar, santificar e governar, com a cooperação dos fiéis leigos, conforme o Direito Canônico.

Esta Provisão que se fundamenta nas determinações do Código de Direito Canônico, e nas Diretrizes da Arquidiocese de São Salvador da Bahia é válida enquanto houver necessidade Eclesial e Pastoral.

No mais, suplico a Santa Teresa D´Ávila, padroeira desta paróquia, que interceda por este teu filho e seus pastoreio em sua nova jornada de missão. 

DADA e PASSADA em nossa cúria metropolitana, sob o nosso sinal e selo das armas cardinalícias do meu brasão, no dia 19 do mês de novembro, do ano do Senhor de 2020, sob o pontificado de Sua Santidade, o Papa Bento V.

 


Após a leitura da Provisão Canônica, o novo pároco colocando-se diante do Bispo, professa a sua fé e faz o juramento de fidelidade.

PROFISSÃO DE FÉ

Eu, Cônego Júnior Assis, creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da fé, a saber:
Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra,  de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz,  Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,  gerado, não criado, consubstancial ao Pai.  Por ele todas as coisas foram feitas.  E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo,  no seio da Virgem Maria, e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.  Ressuscitou ao terceiro dia,  conforme as Escrituras,  e subiu aos céus,  onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir,  em sua glória, para julgar os vivos e os mortos;  e o seu reino não terá fim.  Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho;  e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos  e a vida do mundo que há de vir. Amém.
Com firme fé também creio tudo o que na palavra de Deus escrita ou transmitida se contém e que é proposto como divinamente revelada e de fé pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo magistério ordinário e universal.
Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes.
Enfim presto minha adesão com religioso acatamento de vontade e inteligência as doutrinas enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pela Conferencia dos Bispos, ao exercer o Magistério autêntico, ainda que não sejam proclamadas por ato definitivo.

JURAMENTO DE FIDELIDADE

Após o novo pároco ter professado a sua fé, presta diante do Bispo o Juramento de Fidelidade colocando sobre o Evangeliário a mão direita.

Eu, Cônego Júnior Assis, ao assumir o Ofício de Pároco da Paróquia Santa Teresa D´Ávila, da Arquidiocese de Salvador, prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja católica, quer em palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento. Com grande diligência e fidelidade desempenharei os ofícios, pelos quais estou ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular, na qual, conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu ofício. Ao desempenhar meu ofício, que em nome da Igreja me foi conferido, guardarei integralmente o depósito da fé, que com fidelidade transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a este depósito, serão por mim evitadas. Hei de seguir e promover a disciplina comum de toda a Igreja, e acatar a observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo aquelas que estão contidas no Código de Direito Canônico. Com cristã obediência seguirei o que declaram os sagrados Pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que estabelecem como orientadores da Igreja, e prestarei fielmente auxílio aos Bispos Diocesanos, a fim de que a ação apostólica, a ser exercida em
nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja. Assim Deus me ajude e os Santos Evangelhos, que toco com minhas mãos.

Todos retornam aos lugares e dá-se continuidade à celebração.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: O Senhor disse: "Quem dentre de vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra". Reconheçamo-nos todos pecadores e perdoemo-nos mutuamente do fundo do coração.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
Pres: Confessemos os nossos pecados.
Ass: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

9. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

PresCristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DE LOUVOR

Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

Pres: Entoemos o Hino de Louvor.
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

ORAÇÃO DO DIA

10. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.

Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração conforme abaixo em Oração da Coleta.
Ó Deus, fonte e origem de toda paternidade, que destes aos santos mártires André e seus companheiros serem fiéis à cruz do vosso filho até a efusão do sangue, concedei, por sua intercessão, que, propagando o vosso amor entre os irmãos, possamos ser chamados vossos filhos e filhas e realmente o sejamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
PRIMEIRA LEITURA
(Apocalipse 14,14-19)

11. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do livro do Apocalipse.

Eu vi ainda uma nuvem branca, sobre a qual se sentava como que um “Filho do Homem”, com a cabeça cingida de coroa de ouro e na mão uma foice afiada.
Outro anjo saiu do templo, gritando em voz alta para aquele que estava assentado na nuvem: “Lança a tua foice e ceifa, porque é chegada a hora de ceifar, pois está madura a seara da terra”.
O Ser que estava assentado na nuvem lançou então a foice à terra, e a terra foi ceifada.
Outro anjo saiu do templo do céu. Tinha também uma foice afiada.
E outro anjo, aquele que tem poder sobre o fogo, saiu do altar e bradou em alta voz para aquele que tinha a foice afiada: “Lança a foice afiada e vindima os cachos da vinha da terra, porque maduras estão as suas uvas”.
O anjo lançou a sua foice à terra e vindimou a vinha da terra, e atirou os cachos no grande lagar da ira de Deus.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 95/96)

12. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

Leitor: O Senhor vem julgar nossa terra.
Ass: O Senhor vem julgar nossa terra.

Leitor:
Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!”
Ele firmou o universo inabalável,
e os povos ele julga com justiça. R:

O céu se rejubile e exulte a terra,
aplauda o mar com o que vive em suas águas;
os campos com seus frutos rejubilem
e exultem as florestas e as matas. R:

Na presença do Senhor, pois ele vem,
porque vem para julgar a terra inteira.
Governará o mundo todo com justiça,
e os povos julgará com lealdade. R:


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

13. Segue-se o Aleluia ou outro canto.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
Permanece fiel até a morte, e a coroa da vida eu te darei!

14. É conveniente que o Evangelho seja anunciado pelo próprio pároco, o qual se aproxima primeiro do Bispo e dele recebe o livro e lhe pede a bênção.

15. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. 
Pároco: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Pároco: Amém.

EVANGELHO
(Lucas 21,5-11)

16. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Pároco: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Pároco: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Pároco: 
Naquele tempo, como chamassem a atenção de Jesus para a construção do templo feito de belas pedras e recamado de ricos donativos, Jesus disse:
 “Dias virão em que destas coisas que vedes não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído”.
 Então o interrogaram: “Mestre, quando acontecerá isso? E que sinal haverá para saber-se que isso se vai cumprir?”
 Jesus respondeu: “Vede que não sejais enganados. Muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais após eles.
 Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas não virá logo o fim”.
 Disse-lhes também: “Levantar-se-ão nação contra nação e reino contra reino.
 Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu”.

16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Pároco: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.



HOMILIA

17. Na homilia, o Bispo expõe aos fiéis a missão do pároco e explica o significado dos ritos que se vão seguir após a homilia.

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS

18. Terminada a homilia, é de recomendação que o novo pároco renove as promessas que fez na sua ordenação, respondendo às perguntas do Bispo:
Pres: Filho caríssimo, diante do povo que será entregue aos teus cuidados, renova o propósito que prometeste na ordenação. 
Queres desempenhar sempre o teu encargo, como fiel cooperador da Ordem Episcopal, apascentando o rebanho do Senhor sob a direção do Espírito Santo?
Sac: Quero.

Pres: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Sac: Quero.

Pres: Queres unir-te, cada vez mais ao Cristo, Sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com ele consagrado a Deus para a salvação dos homens?
Sac: Quero.

Pres: Queres com dignidade e sabedoria desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Sac: Quero, com a graça de Deus.

Pres: Deus que inspirou este bom propósito de conduza sempre mais à perfeição.

19. Em seguida, se for oportuno, pode organizar-se uma procissão através da igreja, com turiferário, cruz, velas e ministros. Nesta, o Bispo, à medida que vão andando, vai entregando ao pároco os locais que virão a ser consagrados pelo seu ministro: sede do presidente, capela do Santíssimo Sacramento, batistério, confessionário. Pode também convidar o pároco a abrir a porta do sacrário e a incensar o Santíssimo. Pode, também, fazer a incensação do batistério. Além disso, se for fácil, poderá ainda convidar o pároco a tocar o sino.

OFERTÓRIO

20. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

CANTO
A Mesa Santa que preparamos


A MESA SANTA QUE PREPARAMOS,
MÃOS QUE SE ELEVAM A TI, Ó SENHOR
O PÃO E O VINHO, FRUTOS DA TERRA,
DURO TRABALHO, CARINHO E AMOR.

Ô, Ô, Ô, RECEBE SENHOR
Ô, Ô RECEBE SENHOR (2x)

FLORES, ESPINHOS, DOR E ALEGRIA,
PAIS, MÃES E FILHOS DIANTE DO ALTAR.
A NOSSA OFERTA EM NOVA FESTA,
A NOSSA DOR, VEM SENHOR TRANSFORMAR

Ô, Ô, Ô, RECEBE SENHOR
Ô, Ô RECEBE SENHOR (2x)

A VIDA NOVA, NOVA FAMÍLIA,
QUE CELEBRAMOS AQUI TEM LUGAR.
TUA BONDADE VEM COM FARTURA
É SÓ SABER REUNIR, PARTILHAR

Ô, Ô, Ô, RECEBE SENHOR
Ô, Ô RECEBE SENHOR (2x)

21. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

22. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

23. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

24. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

25. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

26. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
27. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.



ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

28. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.


29. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:

Pres: Recebei, Pai santo, as oferendas que vos apresentamos, venerando a paixão dos santos mártires vietnamitas, para que, entre as dificuldades desta vida, possamos ser achados sempre fiéis a vós e apresentados como hóstia agradável. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


PREFÁCIO
Igreja, esposa de Cristo e templo do Espírito Santo

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres:  Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Em vosso amor de Pai, criastes o homem e a mulher, dando-lhes origem e destino divinos. E, quando pecaram, quebrando a aliança, vossa justiça os puniu; mas vossa misericórdia os resgatou, por Cristo, vosso filho e Senhor nosso. E, enquanto esperamos a glória eterna, proclamamos o vosso louvor, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, 
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue, 
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.


114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, são José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires, São Martinho de Tours  e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass: Fazei de nós um perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Bento, o nosso bispo Darllan, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 109.

2C: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C:Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, 
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
Ass: A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor dos meus irmãos foi a mim que o fizestes, diz o Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.



137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO

FELIZ O HOMEM QUE AMA O SENHOR
E SEGUE SEUS MANDAMENTOS.
O SEU CORAÇÃO É REPLETO DE AMOR,
DEUS MESMO É O SEU ALIMENTO.

1. FELIZ O QUE ANDA NA LEI DO SENHOR
E SEGUE O CAMINHO QUE DEUS LHE INDICOU:
TERÁ RECOMPENSA NO REINO DO CÉU
PORQUE MUITO AMOU.

2. FELIZ QUEM SE ALEGRA EM OUVIR O IRMÃO,
SEGUNDO OS PRECEITOS QUE DEUS LHE ENSINOU:
VERÁ MARAVILHAS DE DEUS, O SENHOR,
PORQUE MUITO AMOU.

3. FELIZ QUEM CONFIA NA FORÇA DO BEM,
SEGUINDO OS CAMINHOS DA PAZ E O PERDÃO:
SERÁ ACOLHIDO NOS BRAÇOS DO PAI
PORQUE MUITO AMOU.

4. FELIZ QUEM DA GRAÇA DE BOM CORAÇÃO
E ESTENDE SUA MÃO AO SEM-VOZ E SEM-VEZ,
TERÁ NO BANQUETE UM LUGAR PARA SI,
PORQUE MUITO AMOU.



ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Na comemoração dos vossos santos mártires, vós nos alimentastes, ó Pai, com o mesmo pão; Dai-nos permanecer unidos no vosso amor e receber o prêmio eterno da nossa paciência. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

RITOS FINAIS

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém!

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diac: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

CANTO DE SAÍDA
O Senhor é rei
O SENHOR É REI, O SENHOR É MEU PASTOR E REI
O SENHOR É REI, O SENHOR É MEU PASTOR E REI
O SENHOR ESTÁ NO CÉU
O SENHOR ESTÁ NO MAR
NA EXTENSÃO DO INFINITO

ESTÁ NO CÉU, ESTÁ NO MAR, NA EXTENSÃO DO INFINITO
ESTÁ NO CÉU, ESTÁ NO MAR, NA EXTENSÃO DO INFINITO

QUANDO EU VACILAR
EU NÃO TEMEREI
POIS O SENHOR ESTÁ COMIGO


ESTÁ NO CÉU, ESTÁ NO MAR, NA EXTENSÃO DO INFINITO
ESTÁ NO CÉU, ESTÁ NO MAR, NA EXTENSÃO DO INFINITO
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