DEDICAÇÃO DA IGREJA DE SANTA FAUSTINA - 11/08/2021


SANTA MISSA
DE DEDICAÇÃO DA IGREJA DE SANTA FAUSTINA

11.08.2021

1. Reunido o povo, o Bispo com os padres concelebrantes, os diáconos e outros ministros, todos paramentados, tendo à frente o cruciferário, sem levar incenso, saem da sacristia e pelo meio da igreja dirigem-se ao presbitério.

2. Se houver relíquias de Santos para serem depositadas sob o altar são levadas junto com a procissão de entrada. Contudo, antes de começar a celebração, o relicário já poderá estar no lugar preparado no presbitério, ladeado de tochas.

3. Enquanto canta-se um canto apropriado tem inicio a procissão de entrada. Chegando a procissão ao presbitério, depõe-se o relicário, se houver, no lugar preparado, ladeado de tochas; os presbíteros concelebrantes, os diáconos e demais ministros ocupam seus lugares; o Bispo, sem haver beijado o altar, dirige-se à cadeira.

CANTO DE ENTRADA
Venham todos para a Ceia do Senhor

VENHAM, VENHAM TODOS
PARA A CEIA DO SENHOR!
CASA ILUMINADA
MESA PREPARADA
COM PAZ E AMOR
PORTA SEMPRE ABERTA
PAI AMIGO, 
AGUARDANDO, ACOLHEDOR
VEM DO ALTO, POR MARIA
ESTE PÃO QUE VAI NOS DAR
PÃO DOS ANJOS, QUEM DIRIA!
NOS FARÁ RESSUSCITAR!

CANTA A IGREJA: O SACRIFÍCIO
QUE, NA CRUZ, FOI SEU INÍCIO!
E, ANTES, JESUS QUIS ENTREGAR
CORPO E SANGUE EM ALIMENTO
PRECIOSO TESTAMENTO!
COMO NÃO NOS ALEGRAR?!

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o povo.
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

BÊNÇÃO DA ÁGUA E ASPERSÃO

4. Terminada a saudação, o Bispo benze a água para aspergir o povo em sinal de penitência e em memória do Batismo e para purificar as paredes e o altar da nova igreja. Os ministros levam ao Bispo, que está de pé na sédia, a caldeirinha com água. O Bispo convida todos a orar, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Estamos aqui, meus irmãos, para dedicar solenemente este templo. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua.  Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos as paredes da nova igreja e o novo altar.  Venha também a nós o Senhor com sua graça e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos e sempre fiéis em sua Igreja.

Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o Bispo prossegue:
Pres: Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelos homens que, não apenas os sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade,  e incansavelmente os reconduzis a Cristo, nosso Chefe. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo,  ressurgissem sem mácula; contados agora entre seus membros e co-herdeiros dos bens eternos. 
Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Para nós, com todos os irmãos que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, abri as portas da Jerusalém celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

5. O Bispo, acompanhado pelos diáconos asperge o povo e as paredes, percorrendo toda a igreja e, de volta ao presbitério, asperge o altar. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.

CANTO PARA A ASPERSÃO

BANHADOS EM CRISTO
SOMOS UMA NOVA CRIATURA.
AS COISAS ANTIGAS JÁ SE PASSARAM,
SOMOS NASCIDOS DE NOVO.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.


6. Depois da aspersão do altar, o Bispo volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:
Pres: Deus, o Pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada que somos nós.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR
GLÓRIA ANJOS NO CÉU

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!


ORAÇÃO DO DIA

8. Terminado o hino, o Papa, de mãos juntas, diz:
Pres: Oremos.
E todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida, estendendo as mãos, o Papa diz:
Deus eterno e todo-poderoso, inundai este lugar com vossa graça, e a todos os que vos invocam, prestai vosso socorro; aqui o poder de vossa palavra e de vossos sacramentos confirme o coração de todos os fiéis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(Neemias 8, 1-4a. 5-6.8-10)

Leitor: Leitura do Livro de Neemias. 

Assim, quando chegou o sétimo mês, os israelitas estavam instalados em suas cidades e casas. Todo o povo se reuniu então, como um só homem, na praça que ficava diante da porta da Água, e pediu a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor havia prescrito a Israel. O sacerdote Esdras trouxe a lei diante da assembléia de homens, mulheres e de todas as crianças que fossem capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Esdras fez então a leitura da lei, na praça que ficava diante da porta da Água, desde a manhã até o meio-dia, na presença dos homens, mulheres e das crianças capazes de compreender; todos escutavam atentamente a leitura. O escriba Esdras postou-se num estrado de madeira que haviam construído para a ocasião. Esdras abriu o livro à vista do povo todo; ele estava, com efeito, elevado acima da multidão. Quando o escriba abriu o livro, todo o povo levantou-se. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus; ao que todo o povo respondeu, levantando as mãos: Amém! Amém! Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor com a face por terra. Liam distintamente no livro da lei de Deus, e explicavam o sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. Depois Neemias, o governador, Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o povo, disseram a toda a multidão: Este é um dia de festa consagrado ao Senhor, nosso Deus; não haja nem aflição, nem lágrimas. Porque todos choravam ao ouvir as palavras da lei. Neemias disse-lhes: Ide para as vossas casas, fazei um bom jantar, tomai bebidas doces, e reparti com aqueles que nada têm pronto; porque este dia é um dia de festa consagrado ao nosso Senhor; não haja tristeza, porque a alegria do Senhor será a vossa força.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

Salmista: VOSSAS PALAVRAS, Ó SENHOR, SÃO ESPÍRITO, SÃO VIDA.
Ass: VOSSAS PALAVRAS, Ó SENHOR, SÃO ESPÍRITO, SÃO VIDA.

Salmista: A LEI DO SENHOR DEUS É PERFEITA. CONFORTO PARA A ALMA.
O TESTEMUNHO DO SENHOR É FIEL SABEDORIA  DOS HUMILDES.

Salmista: OS PRECEITOS DO SENHOR SÃO PRECISOS, ALEGRIA AO CORAÇÃO.
O MANDAMENTO DO SENHOR É BRILHANTE PARA OS OLHOS É UMA LUZ.

Salmista: É PURO O TEMOR DO SENHOR, IMUTÁVEL PARA SEMPRE.
OS JULGAMENTOS DO SENHOR SÃO CORRETOS E JUSTOS, IGUALMENTE.

Salmista: MAIS DESEJÁVEIS DO QUE O OURO SÃO ELES DO QUE O OURO REFINADO.
SUAS PALAVRAS SÃO MAIS DOCES QUE O MEL QUE O MEL QUE SAI DOS FAVOS.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
EIS A MORADA DE DEUS COM OS HOMENS: DEUS HABITARÁ NO MEIO DELES.

10. Ao Evangelho não se levam velas nem incenso.

11. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.


EVANGELHO
(Jo 4, 19-24)

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão.
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!" Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: "O zelo por tua casa me consumirá". Então os judeus perguntaram a Jesus: "Que sinal nos mostras para agir assim?" Ele respondeu: "Destruí, este Templo, e em três dias o levantarei". Os judeus disseram: "Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?" Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.


13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Depois do Evangelho, o Bispo faz a homilia, explicando tanto as leituras bíblicas como o sento do rito da dedicação.


PROFISSÃO DE FÉ

15. Terminada a homilia, diz-se o Creio.
Pres: Professemos a nossa fé.
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; 
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, 
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

15. O Bispo convida o povo à oração com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos, oremos a Deus pai onipotente, que dos corações fiéis faz um templo espiritual para si; venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes.


16. Inicia-se a Ladainha de todos os Santos, segundo alguma das fórmulas abaixo:
SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.
ASS: SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CRISTO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
ASS: CRISTO, TENDE PIEDADE DE NÓS.

SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.
ASS: SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO MIGUEL E SANTOS ANJOS.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO JOÃO BATISTA E SÃO JOSÉ.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO PEDRO E SÃO PAULO.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SANTO ANDRÉ E SÃO TIAGO MENOR.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO JOÃO E SÃO TOMÉ.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO TIAGO MAIOR E SÃO FILIPE.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO BARTOLOMEU E SÃO MATEUS.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO SIMÃO E SÃO TADEU.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO MATIAS E SANTA MARIA MADALENA.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SANTO ESTEVÃO E SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO LOURENÇO E SANTA INÊS.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SANTA PERPÉTUA E SANTA FELICIDADE.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO GREGÓRIO E SANTO ATANÁSIO.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SANTO AGOSTINHO E SÃO BENTO.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO BASÍLIO E SÃO MARTINHO.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO FRANCISCO E SÃO DOMINGOS.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SÃO FRANCISCO XAVIER E SÃO JOÃO MARIA VIANNEY.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SANTA CATARINA DE SENA E SANTA TERESA DE JESUS.
ASS: ROGAI POR NÓS.

TODOS OS SANTOS E SANTAS DE DEUS.
ASS: ROGAI POR NÓS.

SEDE-NOS PROPÍCIO.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO MAL, DE TODO PECADO E DA MORTE ETERNA.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

PELA VOSSA ENCARNAÇÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

PELA EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

APESAR DE NOSSOS PECADOS.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS CONDUZIR E PROTEGER A VOSSA IGREJA.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR NO VOSSO SANTO SERVIÇO, O PAPA, OS BISPOS E TODO O CLERO.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS CONCEDER A TODOS OS POVOS A PAZ E A VERDADEIRA CONCÓRDIA.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS MANIFESTAR A VOSSA MISERICÓRDIA A TODOS QUE SOFREM TRIBULAÇÕES.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR-NOS E CONFORTAR-NOS NO VOSSO SANTO SERVIÇO.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS CONSAGRAR ESTA IGREJA.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

JESUS, FILHO DO DEUS VIVO.
ASS: OUVI-NOS, SENHOR.

CRISTO, OUVI-NOS.
ASS: CRISTO, OUVI-NOS.

CRISTO, ATENDEI-NOS.
ASS: CRISTO, ATENDEI-NOS.

24. Terminada a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:
Pres: Aceitai, Senhor, com bondade as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade, vos adore em espírito e verdade e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
E todos se levantam. 

PRECE DE DEDICAÇÃO

21. O Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos estendidas, diz em voz alta:
Pres: Deus, Santificador e guia de vossa Igreja, com festivo precônio é nos grato celebrar vosso nome, porque hoje o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para sempre esta casa de oração, onde venha vos adorar, instruir-se pela palavra, alimentar-se pelos sacramentos. Este templo é sombra do mistério da Igreja, que Cristo santificou com seu sangue, para trazê-la a si qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela integridade da fé. Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro, e as seus sarmentos, sustentados pelo lenho, com leveza eleva até o Reino dos céus. Igreja feliz, tabernáculo de Deus com os homens, templo santo, que se constrói com pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande pedra angular. Igreja sublime, construída no cimo do monte, visível a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: dignai-vos inundar esta igreja e este altar com santidade celeste, que sejam sempre lugar santo e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos, para que vossos filhos, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da palavra e do corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação de louvor, ressoe a voz dos homens unida aos coros dos anjos. E suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, e todos os homens se revistam da dignidade de vossos filhos, até que, exultantes, cheguem àquela Jerusalém celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

UNÇÃO DO ALTAR E DA PAREDE

26. Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja.

27. Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções.

28. Diante do altar, o Bispo diz:
Pres: O altar e a casa que por nossas mãos ungimos, santifique-os o Senhor com sua força, serão um sinal visível do mistério de Cristo e da Igreja.

29. Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. Enquanto isso, canta-se.


QUÃO AMÁVEIS SÃO OS TEUS TABERNÁCULOS,
SENHOR DOS EXÉRCITOS
A MINHA ALMA SUSPIRA E DESFALECE
PELOS TEUS ÁTRIOS

O PARDAL ENCONTROU CASA,
E A ANDORINHA NINHO PARA SI
EU ENCONTREI TEUS ALTARES, SENHOR
REI MEU E DEUS MEU.

BEM AVENTURADOS AQUELES QUE HABITAM
EM TUA CASA
POIS UM SÓ DIA, SENHOR NOS TEUS ÁTRIOS,
VALEM MAIS DO QUE MIL!

POIS O SENHOR É SOL E ESCUDO
DÁ GRAÇA E GLÓRIA
NÃO NEGARÁ BEM ALGUM
AOS QUE VIVEM CORRETAMENTE.


30. Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros.

31. Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.

32. Terminada a unção do altar e das paredes da igreja, o Bispo volta para a cátedra e senta-se; os ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o Bispo tira o gremial e retoma a casula. Os presbíteros lavam também as mãos depois de terem ungido as paredes.


PRIMEIRA INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA

27. Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo:
Pres: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa Face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.

28. Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os diáconos ou concelebrantes, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Enquanto isso, canta-se.

CANTO

COMO A FUMAÇA DO  INCENSO,
SUBA NOSSA ORAÇÃO;
CHEGUE A TI,  SENHOR, 
CHEGUE A TI, SENHOR,
ESTA LOUVAÇÃO!
COMO A FUMAÇA DO  INCENSO,
SUBA NOSSA ORAÇÃO;
CHEGUE A TI,  SENHOR, 
CHEGUE A TI, SENHOR,
ESTA LOUVAÇÃO!


ILUMINAÇÃO DA IGREJA

29. Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.

30. Depois, o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:
Pres: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.

31. Depois, o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.

32. Faz-se então uma iluminação festiva: acendem-se todos os círios, as velas postas nos sítios onde foram feitas as unções e as restantes lâmpadas da igreja, em sinal de alegria.

OFERTÓRIO

33. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

CANTO
Uma só será a mesa

1. QUANDO OS PÉS O CHÃO TOCAREM
PARA A DANÇA COMEÇAR
QUANDO AS MÃOS SE ENTRELAÇAREM
VIDA NOVA HÁ DE BROTAR
TOMA, Ó PAI, O AMOR PERFEITO
PELO RIO, A MATA, A FLOR
QUE O ÍNDIO TRAZ NO PEITO
É LOUVOR AO CRIADOR!
 
UMA SÓ SERÁ A MESA
TERRA-MÃE SERÁ O ALTAR
O SUSTENTO, A NATUREZA
EM MILAGRES, VAI NOS DAR!
Ô Ô Ô
Ô Ô Ô
Ô Ô Ô Ô
 
2. EIS AQUI, SENHOR, AS DORES
DESTE CRISTO-POVO-IRMÃO
SEJAM HINOS SEUS CLAMORES
NA DEFESA DE SEU CHÃO
NOVA TERRA NÓS SONHAMOS
ONDE TODOS TÊM LUGAR
OS DIREITOS NÓS BUSCAMOS
VIDA, PÃO, RESPEITO, LAR
 
3. POVOS TODOS, TERRA INTEIRA
TE PERTENCEM, Ó SENHOR!
QUE OS MALES E AS FRONTEIRAS
DEEM LUGAR AO PLENO AMOR

40. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

41. O BISPO VAI ATÉ O ALTAR E BEIJA-O.

42. Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

43. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

44. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Coloca o cálice sobre o corporal.

45. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

46. NÃO INCENSA-SE AS OFERTAS, NEM O ALTAR.

47. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

48. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Aceitai, Senhor, os dons da Igreja exultante, e vosso povo, reunido neste templo santo, encontre nestes mistérios a salvação perpétua. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO DA DEDICAÇÃO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres: Na verdade, Pai santo, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória em todo tempo e lugar. Vós criastes todo o universo como um templo de vossa glória, onde vosso nome é exaltado. Mas não recusais reservar para vós lugares destinados à celebração dos mistérios divinos. Esta casa de oração, construída pelo trabalho do homem, com alegria consagramos à vossa majestade. Aqui, sob um véu, transparece o mistério do verdadeiro Templo e se delineia a imagem da celeste Jerusalém: fizeste o Corpo de vosso Filho, nascido da Santa Virgem, Templo a vós consagrado, onde habita a plenitude da divindade.  E a Igreja, a santa cidade que construístes sobre o fundamento dos Apóstolos, com sua grande pedra angular, o próprio Cristo Jesus, continua a crescer com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito, cimentadas pela caridade.  Nela, pelos séculos infindos, sereis cudo em todos, e inextinguível refulgirá a luz de Cristo. Por ele, unidos aos Anjos e Santos, proclamamos a vossa glória, Senhor, dizendo jubilosos:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
O povo aclama:
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para sempre consagradas,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, Santa Faustina e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Clemente, o nosso bispo Marcos, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Atendei às preces desta família que vos dedica esta igreja: que ela seja para vós a casa da salvação e o santuário dos sacramentos. Aqui ressoe o Evangelho da paz e sejam celebrados os santos mistérios. Por eles vossos fiéis, enriquecidos pela palavra da vida e pela graça divina, possam chegar à Jerusalém eterna, após a peregrinação pela cidade terrena. Lá reunireis, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas, dispersos pelo mundo inteiro.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso.
Ass: A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém. 

RITO DA COMUNHÃO

50. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

51. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

52. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

53. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

54. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

55. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

55. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

56. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

57. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

58. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

59. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

60. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DE COMUNHÃO
O Senhor preparou um banquete

O SENHOR PREPAROU UM BANQUETE.
Ó FAMINTOS DE AMOR ACORREI!
O CORDEIRO JÁ FOI IMOLADO
VINDE TODOS TOMAI E COMEI.
O CORDEIRO JÁ FOI IMOLADO
VINDE TODOS TOMAI E COMEI.

1. JÁ FOI PREPARADA A FESTA DO REI.
A MESA ESTÁ POSTA. OH VINDE, COMEI!
O NOVO CORDEIRO JÁ FOI IMOLADO.
SEU CORPO, PÃO VIVO, A TODOS FOI DADO.

2. A FONTE DA VIDA BROTOU DE SEU LADO.
SEU POVO ESCOLHIDO FOI NELA BANHADO.
SE ALGUÉM TIVER SEDE, QUE VENHA BEBER.
VERÁ ALEGRIA DE NOVO NASCER.

61. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

62. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

63. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Senhor, por estes sacramentos recebidos, aprofundai vossa verdade em nossas mentes; que ela nos leve a adorar-vos sem cessar em vosso templo e a participar da glória com todos os santos diante de vossa face. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


BÊNÇÃO FINAL
64. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

65. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres: Deus, o Senhor do céu e da terra, que hoje vos reuniu para a dedicação deste templo, vos cumule com a bênção celeste.
Ass: Amém.

Pres: Que vos conceda ser seu templo e habitação do Espírito Santo, aquele que quis unir em seu Filho todos os filhos dispersos.
Ass: Amém.

Pres: Já purificados, possais ter Deus a habitar em vós e possuir com todos os Santos a eterna felicidade.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
Ass: Amém.

66. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

67. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.


SUB TUUM PRAESIDIUM CONFUGIMUS
SANCTA DEI GENITRIX
NOSTRAS DEPRECATIONES NE DESPICIAS
IN NECESSITATIBUS NOSTRIS
SED A PERICULIS CUNCTIS LIBERA NOS SEMPER
VIRGO GLORIOSA ET BENEDICTA
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