SANTA
MISSA
PARA POSSE
COMO ARCEBISPO DE
DOM
MARCOS MESSIAS LION
PRESIDIDO
POR SUA SANTIDADE
CLEMENTE
Inicia-se a celebração que será
presidida pelo Santo Padre. Na procissão de entrada, o Papa, leva o Báculo
pastoral que entregará ao novo Arcebispo
CANTO
DE ENTRADA
Transfiguração
É MUITO BOM, Ó NOSSO DEUS, DO CÉU
PROVAR,
MAS TU CONVIDAS A MONTANHA A
DESCER,
E ENFRENTAR TODA E QUALQUER
DIFICULDADE,
PARA FAZER ESTE TEU REINO ACONTECER.
TRANSFIGURADOS, Ó SENHOR, EM TUA
IMAGEM,
SEREMOS SEMPRE TESTEMUNHAS DA
MENSAGEM.
DO TEU AMOR, DA TUA CRUZ E TUA
GLÓRIA,
QUE NOSSOS ATOS RESPLANDEÇAM TUA
MEMÓRIA.
ORDEM DO PAI: "ESTE É MEU FILHO
MUITO AMADO",
SEJAM FELIZES, FAÇAM O QUE ELE VOS
DISSER.
A HUMILDADE, A MANSIDÃO E A
CARIDADE,
SÃO ESTES PASSOS PRA ESCUTAR O QUE
DEUS QUER.
TODA A VERDADE NO TABOR BEM
REVELADA,
EXPRIME A VIDA E O SONHO DO
CRISTÃO.
TOMANDO A CRUZ EM TODA A SUA
CAMINHADA,
TRANSFIGURANDO O SEU PRÓPRIO CORAÇÃO.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de
pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços,
saúda-o povo.
Pres: A
graça e a paz de Deus, nosso Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam
convosco.
Ass: Bendito
seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
3. O sacerdote, diácono ou outro
ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis
na missa do dia.
ATO
PENITENCIAL
Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os
fiéis à penitência.
Pres: Em
Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai,
abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos menos indignos de
aproximar-nos da mesa do Senhor.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte
fórmula:
O sacerdote diz:
Pres: Tende
compaixão de nós, Senhor.
Ass: Porque
somos pecadores.
Pres: Manifestai,
Senhor, a vossa misericórdia.
Ass: E
dai-nos a vossa salvação.
Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe
os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.
4. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós.
Pres: Senhor,
tende piedade de nós.
Ass: Senhor,
tende piedade de nós.
Pres: Cristo,
tende piedade de nós.
Ass: Cristo,
tende piedade de nós.
Pres: Senhor,
tende piedade de nós.
Ass: Senhor,
tende piedade de nós.
IURISIURANDI FORMULA
Os
Arcebispos proferem então, em pé, sua fórmula de juramento:
Eu, Dom Marcos Messias Lion, Arcebispo
de São Salvador da Bahia, serei sempre fiel e obediente ao Bem-aventurado
Apóstolo Pedro, à Santa e Apostólica Igreja de Roma, a ti, Sumo Pontífice, e a
teus legítimos sucessores. Assim me ajude Deus Onipotente.
PALLIORUM BENEDICTIO
Segue-se
a bênção dos pálios. O Santo Padre, sem mitra e em pé, de braços abertos, tendo
os pálios diante de si, diz:
Ó Deus, Pastor eterno das almas, a ti chamaste, por
meio do teu Filho Jesus Cristo, com o nome de ovelhas do rebanho os que
quisestes confiar ao governo, sob a imagem do Bom Pastor, do Bem-aventurado
Pedro e de seus Sucessores, infunde, pelo nosso ministério, a graça da tua
bênção sobre estes pálios, escolhidos pala simbolizar a realidade da cura
pastoral. Acolhe benigno a oração que humildemente te dirigimos e concede,
pelos méritos e pela intercessão dos Apóstolos, àqueles que, por teu dom,
endossarem estes pálios, reconhecerem-se como pastores do teu rebanho e
traduzirem na vida a realidade significada no nome. Tomem sobre si o jugo evangélico
imposto sobre seus ombros, e seja para eles assim leve e suave poder preceder
os outros na via dos teus mandamentos com o exemplo de uma fidelidade
perseverante, até merecerem ser introduzidos na Páscoa eterna do teu reino. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PALLIORUM IMPOSITIO
Abençoados
os pálios, o Santo Padre recebe a mitra e recita de uma vez a fórmula de
imposição:
Para glória de Deus Onipotente e louvor da
Bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e
Paulo, para decoro das Sés a vós confiadas, como sinal do poder de
metropolitas, vos entregamos o pálio tomado da Confissão do Bem-aventurado
Pedro, para que o uses dentro dos limites de vossa província eclesiástica. Que
este pálio seja para vós símbolo de unidade e sinal de comunhão com a Sé
Apostólica; seja vínculo de caridade e estímulo à fortaleza, a fim de que no
dia da vinda e da revelação do grande Deus e do príncipe dos pastores, Jesus
Cristo, possam obter, com o rebanho a vós confiado, a veste da imortalidade e
da glória. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
Em
seguida, cada Arcebispo aproxima-se do Papa, recebe dele o pálio e é saudado
com o abraço da paz.
Pres: A paz esteja contigo.
Arcebispo: O amor de Cristo nos uniu.
MISSAE
Então, a Missa inicia-se com o sinal da cruz e segue como de costume.
O
clero arquidiocesano se dirige a cátedra para saudar o seu pastor.
LEITURA
DA ATA DE POSSE
O Chanceler do arcebispado, e se na sua
ausência o Vigário-Geral, lê a Ata da Posse.
Aos seis
(6) dias do mês de agosto do Ano de dois mil e vinte e um (2021), às dezessete horas
(17h), na Catedral Basílica Primacial de São Salvador da Bahia, Sé
Arquidiocesana, na presença de Sua Santidade o Papa Clemente II, dos demais
senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes,
religiosos e dos fiéis, tomou posse como Arcebispo Primaz de São Salvador da
Bahia o Exmo. e Revmo. Sr., Dom Marcos Messias Lion. No início da cerimônia,
após a benção e imposição do pálio pastoral, feita por Sua Santidade, este pediu
para que Dom Marcos se sentasse na cátedra. Após ele se sentar, o Santo Padre entregou
o báculo pastoral e a cátedra a Dom Marcos, dando posse ao novo arcebispo e
feita a leitura desta ata de posse. Para constar foi lavrada a presente ata,
que vai por mim assinada, Dom Nadson Médici Paixão, testemunha de tal posse,
bem como por Dom Marcos Messias, e ainda por todos os demais senhores
arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Cabido Arquidiocesano e por
representantes dos fiéis leigos.
Arquidiocese
de São Salvador da Bahia, 05 de Agosto de 2021.
Após
a leitura da Ata, o leitor e o novo bispo a assinam, e o Santo Padre volta a
cátedra para continuar a celebração.
HINO
DE LOUVOR
5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino
de Louvor.
CANTO
1. GLÓRIA A DEUS NOS ALTOS CÉUS,
PAZ NA TERRA A SEUS AMADOS,
A VÓS LOUVAM, REI CELESTE,
OS QUE FORAM LIBERTADOS.
2. DEUS E PAI, NÓS VOS LOUVAMOS,
ADORAMOS, BENDIZEMOS;
DAMOS GLÓRIA AO VOSSO NOME,
VOSSOS DONS AGRADECEMOS!
3. SENHOR NOSSO, JESUS CRISTO,
UNIGÊNITO DO PAI,
VÓS DE DEUS CORDEIRO SANTO,
NOSSAS CULPAS PERDOAI!
4. VÓS, QUE ESTAIS JUNTO DO PAI,
COMO NOSSO INTERCESSOR,
ACOLHEI NOSSOS PEDIDOS,
ATENDEI NOSSO CLAMOR!
5. VÓS SOMENTE SOIS O SANTO,
O ALTÍSSIMO, O SENHOR,
COM O ESPÍRITO DIVINO,
DE DEUS PAI NO ESPLENDOR!
AMÉM! AMÉM! AMÉM, AMÉM, AMÉM!
AMÉM! AMÉM! AMÉM, AMÉM, AMÉM!
Para recitação:
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos
homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós
vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós
vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do
mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa
súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o
Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai. Amém.
ORAÇÃO
DO DIA
6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração
conforme abaixo em Oração da Coleta.
Ó Deus, que na gloriosa Transfiguração de vosso Filho confirmastes os mistérios
da fé pelo testemunho de Moisés e Elias, e manifestastes de modo admirável a
nossa glória de filhos adotivos, concedei aos vossos servos e servas ouvir a
voz do vosso Filho amado, e compartilhar da sua herança. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
PRIMEIRA
LEITURA
(Dn 7,9-10.13-14)
Serviam-no
milhares de milhares.
7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira
leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura
da Profecia de Daniel.
Leitor: Eu
continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos
dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça,
como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em
brasa. Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no
milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado
o tribunal e os livros foram abertos. Continuei insistindo na visão noturna, e
eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se
do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. Foram-lhe dados
poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu
poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não
se dissolverá.
Leitor: Palavra
do Senhor.
Ass: Graças
a Deus.
SALMO
RESPONSORIAL
(Sl 96)
8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o
estribilho.
— Deus é Rei, é o Altíssimo, muito
acima do universo.
— Deus é Rei! Exulte a terra de
alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono,
que se apoia na justiça e no direito.
— As montanhas se derretem como cera
ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça,
todos os povos podem ver a sua glória.
— Porque vós sois o Altíssimo,
Senhor, muito acima do universo que criastes, e de muito superais todos os
deuses.
ACLAMAÇÃO
AO EVANGELHO
Aleluia
10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
EIS MEU FILHO MUITO AMADO, NELE ESTÁ MEU BEM-QUERER,
ESCUTAI-O, TODOS VÓS!
11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso,
coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se
diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios
para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do
Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote,
inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os
lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
(Mc 9, 2-10)
Este
é meu Filho amado.
12. O
diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos
ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o
sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo
Marcos.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se
for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e
João, e os levou sozinhos a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E
transfigurou-se diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como
nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. Apareceram-lhe Elias e Moisés,
e estavam conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus:
“Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para
Moisés e outra para Elias”. Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com
muito medo. Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem
saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” E, de repente,
olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles. Ao
descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham
visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos. Eles
observaram esta ordem, mas comentavam entre si, o que queria dizer “ressuscitar
dos mortos”.
13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote
diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.
O sacerdote beija o livro, rezando em
silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho
sejam perdoados os nossos pecados.
HOMILIA
14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a
homilia, também recomendável nos outros dias.
PRECES
DA ASSEMBLEIA
16. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres: Irmãos e irmãs em Cristo: invoquemos a Deus nosso
Pai, que nos revelou a divindade de seu Filho muito amado e nos mandou
escutá-lo, dizendo:
Ass: Senhor, iluminai as nossas trevas.
1. Para que Deus transfigure a santa Igreja, peregrina
por toda a terra, e a faça brilhar de santidade, oremos.
2. Para que Deus transfigure aqueles que sofrem, os
ajude a levar a sua cruz e a seguir os passos do seu Filho, oremos.
3. Para que Deus transfigure o nosso olhar e nos
ensine a descobrir, dia após dia, a sua presença na pessoa dos que sofrem,
oremos.
4. Para que Deus nos transfigure inteiramente e nos
faça ver, como aos Apóstolos, a glória de Jesus no monte santo, oremos.
Pres: Ouvi, Senhor, as nossas súplicas e envolvei-nos com
a luz santíssima que aos Apóstolos foi dado ver brilhar, para escutarmos a voz
do vosso Filho, imagem e esplendor da vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
OFERTÓRIO
17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os
ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.
CANTO
DO OFERTÓRIO
BENDITO SEJA DEUS PAI,
DO UNIVERSO CRIADOR,
PELO PÃO QUE NÓS RECEBEMOS,
FOI DE GRAÇA E COM AMOR.
O HOMEM QUE TRABALHA
FAZ A TERRA PRODUZIR.
O TRABALHO MULTIPLICA OS DONS
QUE NÓS VAMOS REPARTIR.
BENDITO SEJA DEUS PAI,
DO UNIVERSO O CRIADOR,
PELO VINHO QUE NÓS RECEBEMOS,
FOI DE GRAÇA E COM AMOR.
E NÓS PARTICIPAMOS
DA CONSTRUÇÃO DO MUNDO NOVO,
COM DEUS, QUE JAMAIS DESPREZA
NOSSA IMENSA PEQUENEZ.
18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação,
trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para
auxílio da comunidade e dos pobres.
19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e,
elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do
universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho
humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório,
poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar
a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco
d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pelo mistério desta água e deste
vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a
nossa humanidade.
21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o
um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do
universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do
trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho
da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se não houver canto ao ofertório,
poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar
a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde,
sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo
oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar.
Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos,
dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e
purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO
SOBRE AS OFERENDAS
25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo
e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício
seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para
a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.
26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a
oração sobre as oferendas; ao terminar, o povo aclama:
Pres: Santificai, ó Deus, as nossas oferendas pela
gloriosa Transfiguração do vosso Filho, e purificai-nos das manchas do pecado
no esplendor de sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PREFÁCIO
DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR
O mistério da
Transfiguração
Começando a Oração Eucarística, o
sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo
as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O
sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso
Deus.
Ass: É nosso dever e nossa
salvação.
O sacerdote, de braços abertos,
continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e
salvação dar-vos graças sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno
e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Perante testemunhas escolhidas,
Jesus manifestou sua glória e fez resplandecer seu corpo, igual ao nosso, para
que os discípulos não se escandalizassem da cruz. Desse modo, como cabeça da
Igreja, manifestou o esplendor que refulgiria em todos os cristãos. Unidos à
multidão dos anjos e dos santos, celebramos a vossa glória,
cantando (dizendo) a uma só voz:
CANTO
SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR
DEUS DO UNIVERSO, DO CÉU E DA
TERRA
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR
HOSANA NAS ALTURAS, NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR
HOSANA NAS ALTURAS, NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
Para recitação:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O
céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem
em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO
EUCARÍSTICA III
109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e
tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso
filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a
todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em
toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!
110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas,
dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo
Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
Une as mãos e traça o sinal da cruz
sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o
Corpo e + o
Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar
este mistério.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor
sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco
elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu
e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada,
coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
112. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um
pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu
graças novamente e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o
sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
113. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos
libertastes pela cruz e ressurreição.
114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho,
da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao
céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de
graças este sacrifício de vida e santidade.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja,
reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que,
alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do
Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para
alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus,
são José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires e de todos os santos,
que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass: Fazei de nós um perfeita oferenda!
2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este
sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro.
Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o
vosso servo o papa Clemente, o
nosso bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o
povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
*Aqui pode-se fazer a menção dos
Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução
Geral sobre o Missal Romano, n. 109.
2C: Atendei as preces da vossa família, que está aqui,
na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e
filhas dispersos pelo mundo inteiro.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos
e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade.
Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa
glória,
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
Ass: A
todos saciai com vossa glória!
3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai
todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória,
agora e para sempre.
Ass: Amém!
RITO
DA COMUNHÃO
125. Tendo colocado o cálice e a
patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o
Senhor Jesus nos ensinou:
Ass: Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa
vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos
daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem
nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
126. O sacerdote prossegue sozinho,
de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males,
ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a
esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O
sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a
glória para sempre!
127. O sacerdote, de braços
abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos
Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos
pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a
paz e a unidade.
O
sacerdote une as mãos e conclui:
Vós,
que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O
povo responde:
Ass: Amém.
128. O sacerdote, estendendo e
unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre
convosco.
O
povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
130. Em seguida, o sacerdote parte
o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em
silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do
Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a
vida eterna.
131. Enquanto isso, canta-se ou
recita-se:
CANTO
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO, O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ!
Para recitação:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o
pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro
de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro
de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas
palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga.
Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
132. O sacerdote, de mãos unidas,
reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso
Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por
vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
133. O sacerdote faz genuflexão,
toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém
come deste Pão viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo.
E
acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de
que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
134. O sacerdote, voltado para o
altar, reza em silêncio:
Que
o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga
o Corpo de Cristo.
Depois,
segura o cálice e reza em silêncio:
Que
o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga
o Sangue de Cristo.
135. Toma a patena ou o cibório e,
mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O
Corpo de Cristo.
O
que vai comungar responde:
Amém.
O
diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se
o rito prescrito.
137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo,
inicia-se o canto da comunhão.
CANTO
DE COMUNHÃO
Então, da nuvem luminosa
ENTÃO, DA NUVEM LUMINOSA DIZIA UMA
VOZ:
"ESTE É MEU FILHO
AMADO, ESCUTEM SEMPRE O QUE ELE DIZ!" (2x)
QUÃO AMÁVEL, Ó SENHOR, É VOSSA
CASA,
QUANTO EU AMO, SENHOR DEUS DO
UNIVERSO!
MINHA ALMA DESFALECE DE
SAUDADES
E ANSEIA PELOS ÁTRIOS DO SENHOR!
MEU CORAÇÃO E MINHA CARNE
REJUBILAM
E EXULTAM DE ALEGRIA NO DEUS VIVO!
DEUS DO UNIVERSO, ESCUTAI MINHA
ORAÇÃO!
INCLINAI, DEUS DE JACÓ, O VOSSO
OUVIDO!
OLHAI, Ó DEUS, QUE SOIS A NOSSA
PROTEÇÃO!
VEDE A FACE DO ELEITO, VOSSO UNGIDO!
NA VERDADE, UM SÓ DIA EM VOSSO
TEMPLO
VALE MAIS DO QUE MILHARES FORA DELE!
O SENHOR DEUS É COMO UM SOL, É UM
ESCUDO
E LARGAMENTE DISTRIBUI A GRAÇA E A
GLÓRIA.
O SENHOR DEUS NUNCA RECUSA BEM
ALGUM
ÀQUELES QUE CAMINHAM NA JUSTIÇA.
Ó SENHOR, DEUS PODEROSO DO
UNIVERSO,
FELIZ QUEM PÕE EM VÓS SUA ESPERANÇA.
138. Terminada a comunhão, o
sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto
se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei,
Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta
dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
139. O sacerdote pode voltar a
cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo
ou canto de louvor.
ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO
140. De pé, junto à cadeira ou ao
altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o
sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o
sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Ó Deus, que o alimento celeste por nós recebido nos
transforme na imagem de Cristo, cujo esplendor quisestes revelar na sua
gloriosa Transfiguração. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
BÊNÇÃO
FINAL
141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao
povo.
142. Segue-se
o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.
E estendendo os braços diz:
Pres: Deus
todo-poderoso vos abençoe na sua bondade e infunda e vós a sabedoria da
salvação.
Ass: Amém.
Pres: Sempre
vos alimente com os ensinamentos da fé e vos faça perseverar nas boas obras.
Ass: Amém.
Pres: Oriente
para ele os vossos passos, e vos mostre o caminho da caridade e da paz.
Ass: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos
Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
143. Depois, o diácono ou o próprio
sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos
acompanhe.
Ass: Graças
a Deus.
144. Então o sacerdote beija o altar em
sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os
ministros.
CANTO
1. MARIA, MÃE DA VIDA, MARIA MÃE DO AMOR.
NOSSA SENHORA DA LUZ MARIA MÃE DE JESUS. (2x)
2. MARIA, MÃE DO MUNDO, MARIA, MÃE DA LUZ.
3. MARIA, MÃE DA TERRA, MARIA, MÃE DO CÉU.
4. MARIA, MÃE DA IGREJA, MARIA, MÃE DA FÉ.
5. MARIA, MÃE DO POVO, MARIA, NOSSA MÃE.