Livreto Celebrativo - Posse do Arcebispo de São Salvador e Imposição do Pálio Pastoral

TOMADA DE POSSE DO ARCEBISPO
DE SÃO SALVADOR DA BAHIA E 
IMPOSIÇÃO DO PÁLIO PASTORAL

Catedral de São Salvador da Bahia - 12/07/2020

Em lugar adequado do presbitério, prepara-se uma sede digna para o Bispo a quem a Sé Apostólica houver confiado a missão da entrega do pálio. 
    Este preside à celebração até a imposição do pálio.

RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o com uma das seguintes fórmulas:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

RITO DA ENTREGA DO PÁLIO PASTORAL E TOMADA DE POSSE

3. Terminada a saudação inicial, o Bispo a quem foi confiada a missão de impor o pálio saúda o povo e o novo Arcebispo, explicando o significado do que se vai efetuar. Depois, o Chanceler ou o Diácono lê o Mandato Apostólico, que todos escutam sentados e, o fim aclamam Graças a Deus, ou de outra forma mais adequada, segundo os costumes locais.

I O A N N E S   P A U L U S,   E P I S C O P U S
SERVUS SERVORUM DEI

Ao estimado filho Dom Erlei Maria Forgione, até então Administrador Apostólico de São Salvador da Bahia, nomeado Arcebispo Metropolitano desta mesma arquidiocese, e a todos que estas letras lerem, saúde, paz e benção apostólica.

O serviço ao Senhor necessita de operários que estão dispostos a assumir as responsabilidades inerentes às atividades que lhes são confiadas, visando a melhor administração dos territórios onde se encontra o povo de Deus, e, sobretudo, para o melhor pastorear deste mesmo povo sacerdotal, que sob a tutela de um servo bom e fiel, deve investir os seus talentos e fazê-los render o dobro daquilo confiado pelo patrão para que não seja como o servo mau e preguiçoso, que enterrou os talentos dados pelo patrão e não os fez render nada (cf. Mateus 25, 14-25).

É esperado de um pastor, que saiba lidar com as ovelhas, guiar o rebanho, para que possam chegar ao aprisco seguro para finalmente descansarem após a longa jornada. A recompensa nos aguarda na glória eterna, desde que sejamos bons pastores, que levem as ovelhas ao bom caminho, e não os maus que colocam a perder a sua própria vida e a de seu rebanho. Por isso, sejas como o pastor bom, que zela e cuida e que está disposto a dar a própria vida pela de suas ovelhas, que cuida com carinho e amor, mas sabe também, como um pai zeloso e preocupado, exortar e chamar a atenção quando necessário.

Assim também sucede com aqueles que se dedicam ao serviço na vinha do Senhor, e que recebem dele os talentos para serem empregados de modo a produzirem fruto sessenta, oitenta ou cem vezes mais (cf. Mateus 13, 8). Desta forma, amado filho, a parábola dos dez talentos, continua dizendo que àquele que tem, lhe será dado mais ainda e ele o terá em abundância, por isso, observando o trabalho altamente qualificado e aprovável que tens desenvolvido como Administrador Apostólico desta arquidiocese, DECRETO a sua nomeação como Arcebispo Metropolitano de São Salvador da Bahia de todos os santos, gozando de todos os direitos inerentes a este cargo e tendo sobre ti todos os deveres também atrelados a ele.

Por fim, exorto-vos para que tenha consigo sempre os votos que fazes por ser da ordem de São Francisco de Assis: Obediência, para se submeter às ordens de seus superiores e seres fiel a esta cátedra de São Pedro; Castidade, para dedicar toda a sua vida ao Senhor e a Sua esposa, a Santa Madre Igreja; e a pobreza e humildade, para que seguindo os passos do pai fundador desta ordem, possas saber viver apenas com o necessário, e se mantendo sempre na posição de servo e servidor, e não de senhor e servido. Que estes três votos pautem seus trabalhos, ainda sob a intercessão da Santíssima Virgem Maria, para que possas lograr êxito nesse novo labor que a ti confiamos. Tendo a certeza de que vais ouvir este apelo e desempenhar com destreza este trabalho, rogo bençãos sobre vós e sobre este território arquidiocesano, para que seu trabalho renda bons e duradouros frutos para a Santa Igreja.

Dado e passado em Roma, junto a São Pedro aos oito dias do mês de julho do ano da graça do Senhor de 2020, primeiro de nosso pontificado.

+ IOANNES PAULUS, Pp. VII
Pontifex Maximus

Todos respondem:
Ass: Graças a Deus.

4. Lido o Mandato Apostólico, o eleito dirige-se ao Bispo incumbido da missão de impor o pálio e, de joelhos diante dele, recebe o Pálio Pastoral. 
Pres: Para a glória do Deus todo-poderoso e o louvor da bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos santos apóstolos Pedro e Paulo, em nome do Romano Pontífice, o Papa João Paulo, e da Santa Igreja Romana, nós te entregamos o pálio, que esteve guardado junto ao túmulo de São Pedro. Ele te é entregue para ornamento da Sé episcopal de São Salvador da Bahia a ti confiada, em sinal do poder de metropolita, para que o uses nos limites de tua província eclesiástica. Que este pálio sirva para ti como símbolo de unidade e convite à fortaleza, para que, no dia da vinda e revelação do grande Deus e príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possas receber, com as ovelhas a ti confiadas, a estola da imortalidade e da glória eterna. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O que preside, então, entrega ao novo Arcebispo o Báculo.

Tendo portado o Báculo, estando de mitra, assenta-se na Cátedra. 

Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero arquidiocesano, e alguns fiéis, aproximam-se do seu bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito. 

CANTO

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
TODA VIDA EU TIVER EU LHES DAREI

1. MAUS PASTORES, NUM DIA DE SOMBRA
NÃO CUIDARAM E O REBANHO SE PERDEU
VOU SAIR PELO CAMPO REUNIR O QUE É MEU
CONDUZIR E SALVAR

2. VERDES PRADOS E BELAS MONTANHAS
HÃO DE VER O PASTOR, REBANHO ATRÁS
JUNTO A MIM, AS OVELHAS TERÃO MUITA PAZ
PODERÃO DESCANSAR

Por fim, o Chanceler lê a Ata de Posse.
Chanceler: Aos doze dias do mês de julho do ano dois mil e vinte, às dezesseis horas, na Catedral de São Salvador, dedicada São Francisco Xavier, Sé Arquidiocesana, na presença do Núncio Apostólico para o Brasil, Dom Pedro Melchior, dos demais senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como arcebispo metropolitano de São Salvador da Bahia o Eminentíssimo e Reverendíssimo Sr. Dom Erlei Maria Forgione. No início da cerimônia, após a apresentação do novo bispo, feita por Dom Pedro Melchior, este pediu  que desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica de Dom Erlei Maria Forgione como Arcebispo de São Salvador da Bahia, lendo as Letras Apostólicas de nomeação, emanadas do Vaticano. Após a leitura do documento, Dom Pedro Melchior impôs sobre os ombros do novo Arcebispo o Pálio Pastoral, entregou o báculo pastoral e a cátedra a Dom Erlei Maria Forgione, dando posse ao novo arcebispo. Para constar, foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, Cônego Gabriel Forgione, testemunha de tal posse, bem como por Dom Pedro Melchior,  e ainda por todos os demais senhores arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.

Salvador, 12 de julho do ano de 2020, ano da graça do Senhor.

Depois, omitidos o ato penitencial, e conforme os casos, o Bispo depõe a mitra, levanta-se, e canta-se: Glória a Deus nas alturas, seguindo as rubricas.

HINO DE LOUVOR

5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

O hino é prescrito aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma. Recita-se nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.

CANTO

GLORIA IN EXCELSIS DEO 
ET IN TERRA PAX HOMINIBUS 
BONAE VOLUNTATIS, BONAE VOLUNTATIS.

1. NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO.
SENHOR, FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRISTO.

2. SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

3. SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM.

ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração a oração;
Ó Deus, que mostrai a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão, e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(Is 55,10-11)

A chuva faz a terra germinar.

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Isto diz o Senhor: “Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a alimentação, assim a palavra que sair de minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la”.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 64)

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

Leitor: A semente caiu em terra boa e deu fruto.
Ass: A semente caiu em terra boa e deu fruto.

Leitor: Visitais a nossa terra com as chuvas, e transborda de fartura. Rios de Deus que vêm do céu derramam águas, e preparais o nosso trigo.

Leitor: É assim que preparais a nossa terra: vós a regais e aplainais, os seus sulcos com a chuva amoleceis e abençoais as sementeiras.

Leitor: O ano todo coroais com vossos dons, os vossos passos são fecundos; transborda a fartura onde passais, brotam pastos no deserto.

Leitor: As colinas se enfeitam de alegria, e os campos, de rebanhos; nossos vales se revestem de trigais: tudo canta de alegria!

SEGUNDA LEITURA
(Rm 8,18-23)

A criação está esperando ansiosamente o
momento de se revelarem os filhos de Deus.

9. Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: Eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós. De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus. Pois a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua livre vontade, mas por sua dependência daquele que a sujeitou; também ela espera ser libertada da escravidão da corrupção e, assim, participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus. Com efeito, sabemos que toda a criação, até ao tempo presente, está gemendo como que em dores de parto. E não somente ela, mas nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, aguardando a adoção filial e a libertação para o nosso corpo.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
SEMENTE É DE DEUS A PALAVRA, O CRISTO É O SEMEADOR; TODO AQUELE QUE O ENCONTRA, VIDA ETERNA ENCONTROU!

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Mt 13,1-9 / Mt 13,1-23)

O semeador saiu para semear.

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso, Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu para semear. Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. Quem tem ouvidos, ouça!” (Os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: “Por que falas ao povo em parábolas?” Jesus respondeu: “Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não é dado. Pois à pessoa que tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem será tirado até o pouco que tem. É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque olhando, eles não veem, e ouvindo, eles não escutam nem compreendem. Desse modo se cumpre neles a profecia de Isaías: ‘Havereis de ouvir, sem nada entender. Havereis de olhar, sem nada ver. Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos, nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure’. Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram. Ouvi, portanto, a parábola do semeador: Todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o Maligno e rouba o que foi semeado em seu coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. A semente que caiu em terreno pedregoso é aquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas ele não tem raiz em si mesmo, é de momento; quando chega o sofrimento ou a perseguição, por causa da palavra, ele desiste logo. A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto. A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto. Um dá cem, outro sessenta e outro trinta”.)

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ

15. Terminada a homilia, seja feita, quando prescrita, uma das seguintes profissões de fé:
Pres: Professemos a nossa fé:
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

16. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres: Irmãs e irmãos: oremos a Deus Pai todo-poderoso, que, no seu amor infinito, quer iluminar e salvar todos os homens, e digamos:
Ass: Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor.

1. Pelas arquidioceses, paróquias e missões do mundo inteiro, para que a Palavra que os semeadores vão semeando dê fruto abundante no coração dos que a recebem, oremos.

2. Por todos os que sofrem no corpo ou no espírito, para que acreditem que as dores do tempo presente não têm comparação com a glória prometida, oremos. 

3. Pelos que cultivam a terra com lágrimas, para que seja reconhecido o seu trabalho, e o tempo favoreça colheitas abundantes, oremos. 

4. Por todos nós reunidos no Espírito Santo, para que vivamos a mensagem que escutamos e nos amemos como irmãos na santa Igreja, oremos. 
Outras intenções.

Pres: Senhor, nosso Deus, que não deixais que a chuva volte para os céus sem ter feito germinar a semente nos campos, fazei que a Palavra que enviastes à terra produza abundante fruto no coração dos homens. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

CANTO DO OFERTÓRIO

1. UM CORAÇÃO PARA AMAR, PRA PERDOAR E SENTIR
PARA CHORAR E SORRIR AO ME CRIAR TU ME DESTES
UM CORAÇÃO PRA SONHAR, INQUIETO E SEMPRE A BATER
ANSIOSO POR ENTENDER AS COISAS QUE TU ME DESTE

EIS O QUE EU VENHO TE DAR.
EIS O QUE EU PONHO NO ALTAR
TOMA SENHOR QUE ELE É TEU
MEU CORAÇÃO NÃO É MEU (2x)

2. QUERO QUE O MEU CORAÇÃO, SEJA TÃO CHEIO DE PAZ
QUE NÃO SE SINTA CAPAZ, DE SENTIR ÓDIO OU RANCOR
QUERO QUE A MINHA ORAÇÃO, POSSA ME AMADURECER
LEVE-ME A COMPREENDER AS CONSEQUÊNCIAS DO AMOR

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas; 
Pres: Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em oração, e fazei crescer em santidade os fiéis que participam deste sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.

PREFÁCIO DO TEMPO COMUM IV
A história da salvação

51. Nos domingos do Tempo comum.

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nascendo na condição humana, renovou inteiramente a humanidade. Sofrendo a paixão, apagou nossos pecados. Ressurgindo, glorioso, da morte, trouxe-nos a vida eterna. Subindo, triunfante, ao céu, abriu-nos as portas da eternidade. E, enquanto esperamos a plenitude de vosso Reino, com os anjos e com todos os santos, nós vos aclamamos, cantando (dizendo) a uma só voz:

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.

HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR,
EM NOME DO SENHOR!

HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

Ou, para recitação:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, 
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue, 
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, são José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires, N. (o santo do dia ou patronoe de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass: Fazei de nós um perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa João Paulo, o nosso bispo Erlei, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.

2C: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, 
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
Ass: A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

CANTO

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS. 

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS. 

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ.

Ou, para recitação:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Quem come minha Carne e bebe meu Sangue permanece em mim e eu nele. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO

TERRA BOA É AQUELE QUE OUVIU
E A PALAVRA DE DEUS PRATICOU
A SEMENTE NA TERRA CAIU
E DE TERRA TO BOA BROTOU
A SEMENTE NA TERRA CAIU
E DE TERRA TO BOA BROTOU

1. FELIZ QUEM ANDA COM A VERDADE
NA LEI DE DEUS, COM INTEGRIDADE
FELIZ QUEM GUARDA SEUS MANDAMENTOS
NO CORAÇÃO, NO PENSAMENTO!

2. AH! QUEM ME DERA,
QUE, EM MEU ANDAR TEUS MANDAMENTOS
POSSA EU GUARDAR
SE OS MANDAMENTOS OBEDECER,
NÃO VAI O MAL ACONTECER!

3. QUANDO TUAS LEIS EU APRENDER
VOU TE LOUVAR E AGRADECER
EU VOU GUARDAR TEU MANDAMENTO
MAS NÃO ME DEIXES NO ESQUECIMENTO.

4. OS QUE AS MALDADES SABEM EVITAR
A ESTRADA CERTA VÃO ENCONTRAR
SENHOR, TU DESTE OS TEUS MANDADOS
PARA QUE SEJA SEMPRE GUARDADOS.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Alimentados pela vossa Eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que cresça em nós a vossa salvação cada vez que celebramos este mistério. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

RITOS FINAIS

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres: Deus todo-poderoso vos abençoe na sua bondade e infunda e vós a sabedoria da salvação.
Ass: Amém.

Pres: Sempre vos alimente com os ensinamentos da fé e vos faça perseverar nas boas obras.
Ass: Amém.

Pres: Oriente para ele os vossos passos, e vos mostre o caminho da caridade e da paz.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém!

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác ou Sac: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

CANTO

1. UM DIA ESCUTEI TEU CHAMADO,
DIVINO RECADO BATENDO NO CORAÇÃO.
DEIXEI DESTE MUNDO AS PROMESSAS
E FUI BEM DEPRESSA NO RUMO DA TUA MÃO.

TU ÉS A RAZÃO DA JORNADA,
TU ÉS MINHA ESTRADA, MEU GUIA, MEU FIM.
NO GRITO QUE VEM DO TEU POVO,
TE ESCUTO DE NOVO, CHAMANDO POR MIM.

2. OS ANOS PASSARAM LIGEIRO,
ME FIZ UM OBREIRO DO REINO DE PAZ E AMOR.
NOS MARES DO MUNDO NAVEGO,
E ÀS REDES ME ENTREGO,
TORNEI-ME TEU PESCADOR.
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