Livreto Celebrativo - Posse do novo Arcebispo de Salvador

Posse do novo Arcebispo de Salvador
DOM IAGO ALVES

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO DE ENTRADA

POVO ELEITO, SACERDÓCIO RÉGIO, NAÇÃO SANTA,
POVO DE DEUS, CANTAI AO SENHOR.

1. NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO BEM-AMADO DO PAI,
NÓS TE LOUVAMOS, SABEDORIA ETERNA, Ó VERBO DE DEUS.
NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO DA VIRGEM MARIA,
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CRISTO, NOSSO IRMÃO, VEM NOS SALVAR.

NÓS TE CANTAMOS, MESSIAS ANUNCIADO PELOS PROFETAS,
NÓS TE LOUVAMOS, Ó FILHO DE ABRAÃO E FILHO DE DAVI.
NÓS TE CANTAMOS, MESSIAS ESPERADO PELOS POBRES,
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CRISTO NOSSO REI, DEUS DE HUMILDE CORAÇÃO.

SAUDAÇÃO

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o povo.
Pres: A paz esteja convosco!
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO

7. Terminado o canto de entrada, o Bispo a quem foi confiada a missão de impor o pálio saúda o povo como de costume e em breves palavras explica o significado do que se vai efetuar.

8. Depois, se a entrega do pálio se inserir na posse do Bispo na sua igreja catedral, o diácono vai ao ambão e lê o Mandato Apostólico, que todos escutam sentados e, no fim, aclamam: Graças a Deus, ou de outra forma mais adequada, segundo os costumes locais.

9. Em seguida o eleito dirige-se ao Bispo incumbido da missão de impor o pálio e, de joelhos diante dele, que está sentado e de mitra, diz sua a profissão de fé e o juramento:
Eu, Iago Alves, Arcebispo de Salvador, serei sempre fiel e obediente ao Bem-aventurado Apóstolo Pedro, à Santa e Apostólica Igreja de Roma, ao Sumo Pontífice, e a seus legítimos sucessores. Assim me ajude Deus Onipotente.

10. Depois, o Prelado recebe do diácono o pálio e impõe-no sobre os ombros do eleito, dizendo esta fórmula:
Para a glória do Deus todo-poderoso e o louvor da Bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, em nome do Romano Pontífice, o Papa João, e da Santa Igreja Romana, nós te entregamos o pálio, que esteve guardado junto ao túmulo de São Pedro. Ele te é entregue para ornamento da Sé Episcopal de São Salvador a ti confiada, em sinal do poder de Metropolita, para que o uses nos limites de tua província eclesiástica. Que este pálio sirva para ti como símbolo de unidade e convite à fortaleza, para que, no dia da vinda e da revelação do grande Deus e príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possas receber, com as ovelhas a ti confiadas, a estola da imortalidade e da glória eterna. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém!
LEITURA DA BULA DE NOMEAÇÃO

IOANNES, EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

Saúde e bênção apostólica ao dileto filho Iago Alves, nomeado Arcebispo da Arquidiocese Primaz de São Salvador da Bahia.

Do alto da Cátedra Apostólica, em nosso supremo dever de guiar e apascentar as ovelhas do Senhor presentes neste aprisco, tendo em vista as necessidades pastorais e espirituais da Arquidiocese de Salvador, fazendo-se necessário prover um bispo com diligência pastoral e afável cuidado com o povo de Deus presente nela, após a renúncia do nosso venerável irmão, cardeal da santa Igreja Romana, Dom Darllan Messias, vimos em ti, dileto filho, os dotes necessários para tal encargo. 

Por isso, tendo interrogado o Prefeito da Congregação para os Bispos, observando o seu trabalho qualificado que tens desenvolvido na santa Igreja Católica no Habbo Hotel, TE NOMEAMOS Arcebispo Metropolitano de Salvador,  gozando de todos os direitos e prerrogativas que emanam deste ofício. 

Que tomes posse na catedral que a ti foi confiada, e recebas das mãos do Núncio Apostólico o pálio pastoral, por nós abençoado. Desta, serão lavradas três atas para arquivamento nos documentos vaticanos, na cúria da Arquidiocese e na Nunciatura Apostólica, validando assim todas as documentações requisitadas para a efetivação de vossa nomeação. 

Dileto filho, sejas um bom pastor assim como foi nosso Senhor Jesus Cristo, levando sempre a boa-nova aos que precisam e busque sempre está ao lado dos que mais precisam de sua ajuda como um bom pastor. Confiamos-te aos cuidados da Bem-Aventurada Virgem Maria, que ela seja para vós um exemplo de serviço e de missão. 

Dado e passado em Roma, junto a São Pedro, no décimo segundo dia do mês de fevereiro do ano sacerdotal de dois mil e vinte e dois, segundo do nosso pontificado. 

+ Ioannes Pp III
Pontifex Maximus

Ao fim da leitura da Bula, todos dizem:
Ass: Graças a Deus.

RITOS DA POSSE

Convém que o Bispo que iniciou a celebração diga algumas palavras sobre o ministério do Bispo, ao fim de suas palavras, entrega o báculo pastoral ao novo Arcebispo, e o entrega sua cátedra.

O novo Arcebispo, de mitra, portando o báculo, assenta-se na cátedra. Pode-se cantar um canto apropriado.

O clero arquidiocesano se dirige a cátedra para saudar o seu pastor.

Após a saudação, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.

Monsenhor Eder Messias:  Aos dezoito dias do mês de Fevereiro de dois mil e vinte e dois, às vinte e uma horas, na catedral de São Salvador da Bahia, Sé Arquidiocesana, na presença do Eminentíssimo Reverendíssimo Dom Joseph Cardeal Ravassi, Presidente da Congregação para os Bispos, e dos demais senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como arcebispo metropolitano de Salvador o Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom Iago Alves. No início da cerimônia, após a apresentação do novo bispo, feita pelo Cardeal Ravassi, este pediu  que desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica de Dom Iago Alves, como arcebispo de Salvador, lendo as Letras Apostólicas de nomeação, emitidas pela Santa Sé. Após a leitura do documento, o Sr. Prefeito dos Bispos entregou o báculo pastoral e a cátedra a Dom Iago Alves, dando posse ao novo arcebispo, que presidiu à Solene Concelebração Eucarística.

Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, Monsenhor Eder Messias, testemunha de tal posse, bem como por Dom Iago Alves, e ainda por todos os demais senhores arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.


Cúria Metropolitana de Salvador, 18 de Fevereiro de 2022.

Os delegados a assinar a Ata de Posse se dirigem ao local preparado e a assinam.

HINO DE LOUVOR

5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA 
AOS HOMENS POR ELE AMADOS.

SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO: 
NÓS VOS LOUVAMOS, VOS BENDIZEMOS, VOS ADORAMOS,
VOS GLORIFICAMOS, NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, 
POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO, 
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA. 
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS. 

SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS O SENHOR,
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO, 
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI, 
NA GLORIA DE DEUS PAI.
AMÉM, AMÉM, AMÉM, AMÉM!

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração conforme abaixo em Oração da Coleta.
Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
PRIMEIRA LEITURA

Leitura da Carta de São Tiago.

Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática? A fé seria então capaz de salvá-lo? Imaginai que um irmão ou uma irmã não têm o que vestir e que lhes falta a comida de cada dia; se então alguém de vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos” e “comei à vontade”, sem lhes dar o necessário para o corpo, que adiantará isso? Assim também a fé: se não se traduz em obras, por si só está morta. Em compensação, alguém poderá dizer: “Tu tens a fé e eu tenho a prática!” Tu, mostra-me a tua fé sem as obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras! Tu crês que há um só Deus? Fazes bem! Mas também os demônios creem isso e estremecem. Queres então saber, homem insensato, como a fé sem a prática é vã? O nosso pai Abraão foi declarado justo: não será por causa de sua prática, até a ponto de oferecer seu filho Isaac sobre o altar? Como estás vendo, a fé concorreu para as obras, e, graças às obras, a fé tornou-se completa. Foi assim que se cumpriu a Escritura que diz: “Abraão teve fé em Deus, e isso lhe foi levado em conta de justiça”, e ele foi chamado amigo de Deus. Estais vendo, pois, que o homem é justificado pelas obras e não simplesmente pela fé. Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem as obras, é morta.

Palavra do Senhor
Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

R. Feliz é todo aquele  que ama com carinho a lei do Senhor Deus.

— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra,  abençoada a geração dos homens retos! R.

— Haverá glória e riqueza em sua casa,  e permanece para sempre o bem que fez.  Ele é correto, generoso e compassivo,  como luz brilha nas trevas para os justos. R.

— Feliz o homem caridoso e prestativo,  que resolve seus negócios com justiça.  Porque jamais vacilará o homem reto,  sua lembrança permanece eternamente! R.

CLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
EU SOU A LUZ DO MUNDO; AQUELE QUE ME SEGUE NÃO CAMINHA ENTRE AS TREVAS, MAS TERRA A LUZ DA VIDA.

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

EVANGELHO

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
     
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Diác ou Sac: Naquele tempo, chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho vai salvá-la. Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos”. Disse-lhes Jesus: “Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão não morrerão sem antes terem visto o Reino de Deus chegar com poder”..

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

OFERTÓRIO

22. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

A MESA SANTA QUE PREPARAMOS
MÃOS QUE SE ELEVAM A TI, Ó SENHOR
O PÃO E O VINHO, FRUTOS DA TERRA
DURO TRABALHO, CARINHO E AMOR

OH, RECEBE, SENHOR!
OH, RECEBE, SENHOR!

FLORES, ESPINHOS, DOR E ALEGRIA
PAIS, MÃES E FILHOS DIANTE DO ALTAR
A NOSSA OFERTA EM NOVA FESTA
A NOSSA DOR VEM, SENHOR, TRANSFORMAR

OH, RECEBE, SENHOR!
OH, RECEBE, SENHOR!



A VIDA NOVA, NOVA FAMÍLIA
QUE CELEBRAMOS, AQUI TEM LUGAR
TUA BONDADE VEM COM FARTURA
É SÓ SABER REUNIR, PARTILHAR!

OH, RECEBE, SENHOR!
OH, RECEBE, SENHOR!

23. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

24. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
 
25. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
 
26. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
 
27. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
 
28. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
 
29. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
 
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
 
30. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
 
31. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres: Ó Deus, que este sacrifício nos purifique e renove e seja fonte de eterna recompensa para os que fazem a vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO COMUM IV
O louvor, dom de Deus

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres:  Na Verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Ainda que nossos louvores não vos sejam necessários, vós nos concedeis o dom de vos louvar. Eles nada acrescentam ao que sois, mas nos aproximam de vós por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso. Por essa razão, os anjos do céu, as mulheres e os homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, vossa glória, cantando a uma só voz:

SANTO

SANTO, SANTO, SANTO, 
SENHOR DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA!
HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO QUE VEM, EM NOME DO SENHOR!
HOSANA NAS ALTURAS! 
HOSANA NAS ALTURAS!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
O povo aclama:
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, São Francisco Xavier e Santa Dulce dos Pobres e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa João, o nosso arcebispo Iago Alves, seus auxiliares Lionel e Gustavo, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
O povo aclama:
Ass: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. 
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: 
Amém.
 
128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass:
 
O amor de Cristo nos uniu.
 
FRAÇÃO DO PÃO

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
 
131. Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS! 
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
DAI-NOS A PAZ! DAI-NOS A PAZ! DAI-NOS A VOSSA PAZ!
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
 
132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
 
133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO
134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

PROVAI E VEDE QUÃO SUAVE É O SENHOR! 
FELIZ É O HOMEM QUE TEM NELE O SEU REFÚGIO! 
TEMEI O SENHOR  DEUS, SEUS SANTOS TODOS, 
PORQUE NADA FALTARÁ AOS QUE O TEMEM.

PROVAI E VEDE QUÃO SUAVE É O SENHOR! 
FELIZ É O HOMEM QUE TEM NELE O SEU REFÚGIO! 
TEMEI O SENHOR  DEUS, SEUS SANTOS TODOS, 
PORQUE NADA FALTARÁ AOS QUE O TEMEM.

1.  EU BENDIREI O SENHOR DEUS EM TODO O TEMPO, 
SEU LOUVOR ESTARÁ SEMPRE EM MINHA BOCA. 
MINHA ALMA SE GLORIA NO SENHOR;
QUE OUÇAM OS HUMILDES E SE ALEGREM!

PROVAI E VEDE QUÃO SUAVE É O SENHOR! 
FELIZ É O HOMEM QUE TEM NELE O SEU REFÚGIO! 
TEMEI O SENHOR  DEUS, SEUS SANTOS TODOS, 
PORQUE NADA FALTARÁ AOS QUE O TEMEM.

PROVAI E VEDE QUÃO SUAVE É O SENHOR! 
FELIZ É O HOMEM QUE TEM NELE O SEU REFÚGIO! 
TEMEI O SENHOR  DEUS, SEUS SANTOS TODOS, 
PORQUE NADA FALTARÁ AOS QUE O TEMEM.

2. CELEBRAI AO SENHOR DEUS COMIGO,
EXALTEMOS TODOS JUNTOS O SEU NOME.
PROCUREI O SENHOR, ELE ME OUVIU,
E DE TODOS OS TEMORES ME LIVROU.

PROVAI E VEDE QUÃO SUAVE É O SENHOR! 
FELIZ É O HOMEM QUE TEM NELE O SEU REFÚGIO! 
TEMEI O SENHOR  DEUS, SEUS SANTOS TODOS, 
PORQUE NADA FALTARÁ AOS QUE O TEMEM.

PROVAI E VEDE QUÃO SUAVE É O SENHOR! 
FELIZ É O HOMEM QUE TEM NELE O SEU REFÚGIO! 
TEMEI O SENHOR  DEUS, SEUS SANTOS TODOS, 
PORQUE NADA FALTARÁ AOS QUE O TEMEM.

3. CONTEMPLAI A SUA FACE E ALEGRAI-VOS, 
VOSSO ROSTO NÃO SE CUBRA DE VERGONHA! 
O SENHOR ESCUTA O POBRE,
ELE O LIBERTA DE TODA ANGÚSTIA.

PROVAI E VEDE QUÃO SUAVE É O SENHOR! 
FELIZ É O HOMEM QUE TEM NELE O SEU REFÚGIO! 
TEMEI O SENHOR  DEUS, SEUS SANTOS TODOS, 
PORQUE NADA FALTARÁ AOS QUE O TEMEM.

PROVAI E VEDE QUÃO SUAVE É O SENHOR! 
FELIZ É O HOMEM QUE TEM NELE O SEU REFÚGIO! 
TEMEI O SENHOR  DEUS, SEUS SANTOS TODOS, 
PORQUE NADA FALTARÁ AOS QUE O TEMEM.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres:
 
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Sac: Ó Deus, que nos fizestes provar as alegrias do céu, dai-nos desejar sempre o alimento que nos traz a verdadeira vida. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

BENÇÃO APOSTÓLICA
Breve

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: 
Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres: Seja bendito o nome do Senhor.
Ass: Agora e para sempre.

Pres: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass: Que fez o céu e aterra.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: 
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai 
e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus!

CANTO FINAL

Ave Rainha do Céu


AVE, RAINHA DO CÉU;
AVE, DOS ANJOS SENHORA;
AVE, RAIZ, AVE, PORTA;
DA LUZ DO MUNDO ÉS AURORA.

EXULTA, Ó VIRGEM TÃO BELA,
AS OUTRAS SEGUEM-TE APÓS.
NÓS TE SAUDAMOS: ADEUS!
E PEDE A CRISTO POR NÓS!

VIRGEM MÃE, Ó MARIA!
VIRGEM MÃE, Ó Ó MARIA!
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